Qual a finalidade da vida humana? Por que vivemos?
A Logosofia ensina que uma das finalidades da existência é a evolução rumo à perfeição.
E, realmente, se observarmos a natureza e nossa própria vida, podemos constatar facilmente que tudo no Universo se movimenta no constante compasso da evolução.
Quando tomei contato com esses conceitos, senti a necessidade de olhar para dentro de mim. Me perguntei se eu buscava cumprir essa finalidade. Tive a impressão da vida ser um grande jogo, mas que, em vez de eu avançar para cumprir o objetivo e alcançá-lo, eu me distraía fazendo outras coisas que não eram importantes e não colaboram com esse grande objetivo da evolução.
Decidi que queria colocar a evolução espiritual em primeiro plano. E a partir desse momento aprendi um novo conceito muito importante.
Apesar de tudo no Universo evoluir, na maior parte dos casos, esse avanço ocorre de forma inconsciente. No caso do ser humano, vamos cometendo erros e sofrendo, aprendendo das lições de forma dura e avançando lentamente. Só que nós temos outra opção: existe uma grande prerrogativa concedida ao homem, chamada Evolução Consciente.
Evoluir conscientemente significa que, por determinação própria, cada um de nós pode realizar mudanças, no pensar e no sentir, que fazem florescer em nossa psicologia novas aptidões e uma nova conduta.
Quando comecei a estudar Logosofia, Ciência do Conhecimento Causal, criada pelo Mestre Raumsol, entendi que ela surgiu na Terra justamente para ensinar o homem a evoluir conscientemente, pois para realizar tal prerrogativa, necessitamos saber o que mudar e como mudar.
Com o Método Logosófico temos uma base segura. Podemos avançar experimentando na própria vida cada um dos conhecimentos que a Logosofia apresenta. Cada conhecimento logosófico assimilado penetra na consciência e nos leva a avançar um passo a mais na evolução espiritual.
Com pouco tempo de estudo eu pude comprovar em minha vida essa realidade. Mudei alguns conceitos que mudaram totalmente a maneira como enxergava a vida. Percebi que, assim como o exercício físico e a alimentação adequada trazem benefícios para o desenvolvimento do corpo físico, o exercício mental e o estudo de conhecimentos transcendentes trazem benefícios para nosso corpo espiritual. E, infelizmente, muitos seres humanos ainda não tomaram contato com essa realidade. Por isso, sentimos que temos que difundir este bem.
No caminho do próprio aperfeiçoamento não é apenas a mente que toma partido, assimilando os conhecimentos. A sensibilidade também cumpre um papel fundamental. Como radar psicológico, ela nos indica os elementos que mais fazem falta à nossa psicologia e, ainda, aqueles que são afins com o nosso ser. Ela se fortalece com o cultivo dos sentimentos superiores que o Método promove, os quais nos levam a usar os conhecimentos logosóficos na direção do bem e a serviço da humanidade.
A vasta bibliografia logosófica oferece uma ampla escala de conhecimentos para serem extraídos e integrados à vida. Vai desde os mais elementares, utilizados nas etapas preparatórias, até os mais profundos, que assessoram o homem nas etapas que dão acesso à Sabedoria e permitem ao ser humano abrir, conscientemente, as portas do Mundo Metafísico.
O Método Logosófico, que indica como realizar esses conhecimentos transcendentes na própria vida, se divide em três etapas. Começa com o contato mental com o novo conceito até a sua incorporação definitiva na conduta, o que indica o seu ingresso na consciência.
Na primeira etapa, tomamos contato com o que a Logosofia apresenta sobre determinado conceito. Estudamos, se possível, tudo o que a bibliografia logosófica publicou até o momento sobre o assunto. Algo característico também nessa etapa é o intercâmbio de compreensões com outros estudantes de Logosofia. Tudo isso ocorre para que se forme uma compreensão básica acertada sobre o que se estuda, antes de ir para a prática.
Após uma compreensão básica do que foi estudado, entramos na segunda etapa: a de aplicação. Criamos uma imagem mental de como devemos nos comportar em determinada situação com esse novo conceito, como se ele já estivesse incorporado à nossa conduta.
Então, na experiência diária, temos a oportunidade de aplicar o novo conceito, exercitando a conduta planejada.
Normalmente, a primeira experiência não ocorre exatamente da forma como planejamos, mas, com certeza, já vamos vivê-la melhor que antes — nem que seja apenas para observarmos o erro com mais detalhes, de forma mais consciente. Por isso, é sempre bom ter em mente a importância da observação constante. Assim como no experimento científico, é necessário uma rigorosa observação para que os resultados possam ser medidos. Na experiência logosófica é indispensável a observação consciente. Sem ela, não haverá a assimilação interna que vai trazer o real aprendizado — só que agora o campo experimental é a própria vida. Sua aplicação é uma questão intraindividual.
Após a experiência, entramos na terceira etapa. Nela registramos o vivido e analisamos onde erramos, a fim de identificar o que faltou para termos a conduta projetada. Aqui se fazem presentes os importantíssimos elementos coletados pela observação na fase anterior.
Esse registro nos ajuda também a fixar mais profundamente o conhecimento e nos prepara para uma nova rodada de aplicação do método. Possibilita enxergar novos elementos em uma nova leitura da bibliografia logosófica, assim como prestar atenção nos fatores determinantes do acerto na nova tentativa de aplicação à vida.
Mesmo quando atinjamos o êxito na aplicação, o registro da experiência é muito relevante. Mais do que registrar no papel, estamos registrando em nossa própria consciência o passo dado no caminho da evolução.
E você, gostaria de experimentar esses conhecimentos em sua própria vida? Gostaria de comprovar a eficácia do Método Logosófico?
Caso queira conhecer um pouco mais sobre a Fundação Logosófica e suas sedes culturais, onde se aprende e estuda Logosofia, você pode encontrar mais informações neste link.