A arte das artes
Qual seria a arte mais incrivel que poderíamos fazer?
Desde muito nova, carrego muitas perguntas dentro da minha mente e do meu coração: Quem é Deus? O que é alma? Por que nasci na minha família? Qual é o propósito da vida? Para que estou aqui? O que acontece após a morte? Infelizmente, durante minha infância e adolescência, nunca me foi ensinado como poderia responder a essas perguntas.
A vida era simplesmente nascer, ter uma profissão, casar, ter filhos e perecer? Não me contentava com essa sina. E surgiam ainda mais perguntas: por que fazer o bem? Para que ser honesta se iria morrer mesmo? Contudo, a vontade de ser boa e de fazer o bem sempre foi muito forte dentro de mim. Como explicar essa vontade? De onde ela vinha? Parecia estranho.
Até que um dia, no início da minha adaptação como aluna do Colégio Logosófico, na adolescência, ouvi de um professor algo que ficou registrado em mim para sempre: o conhecimento era a razão de ser do homem na Terra e ele poderia adquiri-lo sem intermediários, por sua própria conta. E havia dois tipos de conhecimento: um adquirido nas escolas e faculdades, e outro que eu deveria aprender observando e estudando a mim mesma. Foi como se colocassem uma luz muito forte dentro de mim. Era isso! Eu poderia responder a todas aquelas perguntas que viviam martelando minha mente.
Era algo muito novo, muito diferente de tudo o que eu já tinha visto. E como adquirir um conhecimento tão grandioso, que logo depois descobri ser chamado de conhecimento transcendente? Haveria uma maneira de desvendar os mistérios que eu pensava serem inacessíveis, de encontrar respostas às inquietudes que o homem sempre buscou responder e que, aparentemente, nunca foram respondidas?
O filósofo Sócrates (470–399 a.C.) repetia com insistência a máxima que fora inscrita no templo de Apolo, em Delfos:
Conhece a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses
mas não nos ensinou a realizar tamanha façanha…
Há alguns anos, uma ciência totalmente original, a Logosofia, vem auxiliando-me a adquirir o conhecimento de mim mesma, das leis universais, de Deus, e a enxergar o que os olhos físicos não percebem. Ela me tem ajudado a organizar minha mente e a compreender que tenho um espírito de essência divina, que precisa evoluir e se aperfeiçoar.
E ainda mais: que, além de adquirir conhecimento transcendente e ir compreendendo com consciência a minha razão de existir, tenho a grande missão de auxiliar os demais nessa conquista.
À luz dessa Ciência, minha vida cumpre hoje dois grandes objetivos: evoluir e servir. E assim me tenho sentido cada dia mais feliz, confiante de que, para encontrarmos a verdadeira paz e felicidade, precisamos entender a razão de nosso existir neste mundo.