Você já ouviu o termo “defesas mentais”?
Vim conhecer este termo com o estudo da Logosofia e tenho compreendido que as defesas mentais são recursos que utilizo para me imunizar e defender contra o mal.
Observei que eu não possuía tal recurso e, por isso, era facilmente sugestionada por opiniões alheias e propagandas, principalmente quando surgia a palavra ‘liquidação”; era levada a comprar, mesmo não tendo necessidade.
Outra situação em que eu me via sem recursos era diante da influência dos ambientes — fossem eles sociais, políticos ou esportivos. Eu facilmente me sugestionava por pensamentos de cunho passional, extremista ou mesmo de ideologias predominantes.
E depois vinham as consequências… Você já viveu algo que o contrariou, aborreceu ou trouxe tristeza e sofrimento, por não saber como resolver e/ou lidar com a situação? Pois é, comigo acontecia o mesmo.
Com a Logosofia aprendi que posso criar defesas mentais e que, para isso, necessito adquirir conhecimentos que iluminem minha consciência, o que vai possibilitar que eu possa conhecer o sistema mental e os pensamentos que se hospedam em minha mente, para saber como nascem, de onde vêm, como vivem, como se movem e multiplicam, reagem e morrem, eliminando os maus ou inúteis e aumentando os bons ou úteis. Feito isso, terei condições de adotar uma posição inabalável que me tornará invulnerável à influência de qualquer pensamento sugestionador que me tente subjugar ou intimidar.
Outro recurso logosófico, que tenho empregado como uma defesa mental, é abandonar o “crer” pelo “pensar”. Mas, como assim? Vou dar um exemplo: antes de compartilhar uma notícia que recebo pelo WhatsApp, busco comprovar sua veracidade. Se a compartilho sem essa verificação, estou acreditando no que me foi enviado e posso acabar ajudando a disseminar fake news.
Adestrando-me no exercício dessas atitudes, vou ampliando minha liberdade individual, já que possuir o domínio das situações é uma verdadeira liberação física, mental e espiritual