Comportamento

Vamos Pensar

maio de 2024 - 2 min de leitura
Comportamento

Vamos Pensar

maio de 2024 - 2 min de leitura

Em que pensamos? Em que nós, humanos, temos pensado? Ou não estamos pensando? Ao observar as pessoas, percebo que elas pensam no trabalho, nos prazos das suas atividades e compromissos, nas novas tecnologias, na ciência, no lazer, etc. Porém, parecem não pensar como podem melhorar como pessoas em seus objetivos e na própria vida.

Há alguns dias, uma pessoa parou seu carro na frente do veículo da minha esposa, impedindo sua passagem, desceu do carro e proferiu todos os xingamentos que conhecia. Bateu a mão no capô e fez várias ameaças. Alegava que ela o tinha “fechado”. Minha esposa estava no carro com nossos dois filhos pequenos e ficou muito assustada.

Alguém hoje em dia sabe o que significa cavalheirismo? Os carros não bateram, sequer arranharam. Ninguém se feriu. Precisava disso? Atualmente, tudo parece estar sendo feito com pressa, de forma impulsiva. E a sensata frase: “Calma! Vamos pensar antes de agir?”, parece estar totalmente em desuso.

Se não pensamos, a chance de nos equivocarmos é muito maior.

Mas, pensar em quê? A lista é extensa e, talvez para resumir, a resposta fosse pensar em tudo, sem restrições. Por exemplo, ao deixarmos de pensar em política, permitimos que outros ocupem integralmente esse espaço. Se não quero candidatar-me, deveria interessar-me pelo menos e participar mais, para conhecer melhor os políticos e apoiar quem merece.

As respostas prontas e os preconceitos também são um perigo. Sempre impediram a evolução humana em todos os aspectos — pois, se supostamente as respostas já existem definitivas, não há mais o que buscar. E isso impede a evolução, em qualquer área do conhecimento. A verdade não tem dono.

Quando não pensamos, outros pensam por nós. Se não pensamos, cometemos erros e julgamos mal.

Se não pensamos, deixamos de ser indivíduos para nos tornarmos um número na massa daqueles que acreditam em qualquer coisa sem pensar. Recordando a história, tudo indica que muitas das dificuldades vividas pela humanidade tiveram essa causa.

Nessa perspectiva, tanto as questões pequenas e corriqueiras do dia a dia, como o nosso comportamento no trânsito, quanto os problemas amplos, como o objetivo da vida, merecem o bom uso de nossas faculdades mentais. Vamos pensar?


Um pensamento de

 Gustavo França
Gustavo França, advogado, é de Belo Horizonte. Casado e pai de dois adolescentes. Estuda Logosofia desde 2001 e é docente da Fundação Logosófica.

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