Estou praticando uma arte sui generis, a arte de criar a mim mesmo. Aprendi esta arte ao estudar os conhecimentos transcendentes que o humanista González Pecotche ensina através da Ciência Logosófica, que ele criou.
Desde que tomei contato com a Logosofia, percebi que teria de realizar um processo, cujos primeiros passos seriam estudos profundos dos ensinamentos que me dariam os elementos para a organização do meu sistema mental, do meu sistema sensível e do meu sistema instintivo. E também descobri que, ao mesmo tempo, esses elementos iriam me encaminhar para o conhecimento de mim mesmo.
Os passos já dados no adestramento da minha condição humana me fazem ver que, ao conseguir eliminar em mim uma deficiência psicológica, como o egoísmo, por exemplo, posso demonstrar minha solidariedade ajudando ao meu semelhante a fazer o mesmo.
Ao realizar o meu processo de evolução consciente, comecei a ter algumas aspirações superiores que me fazem sentir uma perfeita identificação com os pensamentos do humanista González Pecotche — meu guia no conhecimento do humanismo no mais profundo do meu ser.
Trata-se de um humanismo que se conecta com o divino e que possibilita que eu alcance planos cada vez mais elevados no meu caminhar para atingir a plenitude de meu aperfeiçoamento psíquico, moral e espiritual.
Entendo, assim, que eu, como ente humano, devo ir ao mais fundo do meu ser para encontrar a essência do meu próprio humanismo, que me conduzirá ao mundo superior onde estão as grandes aspirações humanas vinculadas ao pensamento de Deus.
As revelações que cada conhecimento transcendente apresenta sobre tudo aquilo que posso e tenho que realizar, partindo do meu mundo interno, enchem minha vida de alegria e me recordam a todo momento que há muito trabalho pela frente; será, no entanto, uma tarefa muito prazerosa e que segue uma conduta ética que ilumina todo o trajeto.
É um conceito novo e edificante que eleva o meu pensar e que me faz sentir as excelências de minha condição de humano. Isso me leva a realizar o meu processo evolutivo — que deverá servir como exemplo, estímulo e entusiasmo para que outros o realizem também.
Eu sempre quis aprender a fazer o bem e já compreendi que devo fazer o bem pelo bem em si mesmo, não importando a quem, mas procurando fazer com que aquele que o receba dê continuidade a esse bem. Na prática desse gesto de humanismo, vamos construindo um mundo melhor e mais feliz.
González Pecotche ensina:
Temos, em suma, que humanismo é, para a Logosofia, o ser racional e consciente, que realiza em si mesmo as excelências de sua condição de humano e de seu conteúdo espiritual, sobre a base de uma incessante superação.
Temos, em suma, que humanismo é, para a Logosofia, o ser racional e consciente, que realiza em si mesmo as excelências de sua condição de humano e de seu conteúdo espiritual, sobre a base de uma incessante superação.
O Mecanismo da Vida Consciente, pág.106, §3º