Quando eu buscava um conhecimento aqui e ali, sem saber o que buscava, sem saber o que queria, eu tinha grande dificuldade de encontrar algo que pudesse aumentar o meu acervo pessoal.
O fato é que sempre procurei e sempre encontrei conhecimentos que atendessem a minha vida comum — a vida voltada para os aspectos relacionados ao desenvolvimento profissional, às artes, à prática de um esporte —, todos estes com a finalidade de me posicionar da melhor forma possível em minha convivência diária.
Quando conheci a Logosofia e passei a realizar um processo de evolução, encontrei o que buscava: uma fonte de conhecimentos que, eu tinha certeza, iriam transportar-me para o estudo do meu mundo interno e me fariam evoluir.
O estudo de mim mesmo passou a ser algo muito importante na vida diária. Sempre senti — e continuo sentindo — o mesmo entusiasmo dos primeiros contatos com o meu interno, vislumbrando os valores que possuía dentro de mim e que, até aquele momento, não tivera os elementos necessários para conhecer e utilizar. Neste caso, aplico o conhecimento sobre os pensamentos que mais influenciam minhas ações — assunto de riqueza incomparável que me faz viver em um estado de permanente alegria.
A utilização dessas mudanças internas na resolução de situações difíceis e nos passos a tomar para avançar na minha evolução têm gerado em mim um entusiasmo sem precedentes. Passei a valorizar os meus sentimentos, ficando mais próximo dos meus semelhantes e sentindo um verdadeiro amor pela vida. E tenho plena convicção de que esses resultados foram adquiridos através da prática dos conhecimentos que a ciência logosófica generosamente me oferece.
Ao estudar sobre o meu mundo interno, fixei minha atenção na procura de um elemento útil que estivesse faltando para que eu pudesse solucionar um problema como, por exemplo, o de ser impaciente. Ao observar em outra pessoa os movimentos que a impaciência o obrigava a fazer, percebi que tudo aquilo acontecia comigo. Observando o que não queria na minha vida, encontrei uma solução para o meu problema, o elemento vivo de que eu precisava.
O elemento é vivo porque ele age imediatamente, mostrando a imagem daquilo que não queremos e que está retardando o andamento do nosso processo de aperfeiçoamento. É como se algo me estivesse oferecendo uma forma mais ágil de pensar e de sentir.
A Logosofia está tornando minha vida fecunda ao me apresentar uma enorme variedade de caminhos, e faz com que minha mente se movimente — pensando, observando, refletindo e fazendo com que minha inteligência se abra para esses novos conhecimentos, que já estão enriquecendo minha consciência.
Todos os dias faço algumas reflexões criando analogias com a utilização dos conhecimentos logosóficos, como, por exemplo, o que representa na minha vida a luz do sol, que brilha todas as manhãs, iluminando tudo que existe. O sol é um exemplo vivo de constância, perseverança, alegria e generosidade, merecendo toda gratidão pelo bem que essa luz nos faz.
O ensinamento logosófico tende, justamente, a promover na mente o ato de pensar; pensar que é também observar, meditar, refletir e selecionar. Ele tem um poder sugestivo enorme, e esse poder é o que fecunda a mente e a prepara para que possa cumprir por si mesma sua grande finalidade: criar seus próprios pensamentos. González Pecotche