Eu estudo Logosofia há pouco mais de um ano, mas já posso afirmar que esta Ciência traz muita felicidade, além de uma nova maneira, mais ampla e sensível, de ver a si mesmo, a todos e a tudo!
Vou compartilhar uma simples experiência cotidiana, mas que servirá para ilustrar o que afirmo.
Certo dia, enquanto caminhava pelo jardim, percebi uma formiga que estava carregando uma enorme folha seca. O fato me chamou muito a atenção, pois quase não podia vê-la, tendo em conta a extensão da carga que levava. Notei, também, que ela não conseguia seguir um caminho definido — parecia rodar em círculos, como se a carga lhe impedisse de enxergar para onde ir.
Fiquei admirada por seu exemplo de sacrifício extremo e, ao mesmo tempo, encantada com sua força e valentia.
Transportando para a vida humana esse fato extraído da observação da natureza, fiquei refletindo se — assim como as formigas — não poderíamos estar carregando internamente uma carga tão pesada a ponto de dificultar nosso caminhar e, muitas vezes, chegar a nos cegar e nos impedir de enxergar nosso caminho.
Recordei-me dos estudos logosóficos relativos às Leis Universais que regem a tudo e a todos. Mas qual a relação das Leis com essa carga?
As Leis Universais — entre elas a Lei de Causa e Efeito, de Correspondência, de Evolução, de Movimento — são responsáveis pelo equilíbrio de tudo o que existe na Criação. Elas são as representantes da Vontade do Criador. É lógico supor que, não nos conduzindo de acordo com seus mandatos, nós nos desviamos do caminho e acumulamos internamente uma carga pesada — representada pelos nossos erros.
E venho compreendendo que desses erros advêm toda sorte de dificuldades que acabam nos afastando do verdadeiro destino: o crescimento interior e a evolução espiritual.
E quanto a nós, que nos consideramos seres perfeitos, o ápice da Criação, que conexão estabelecemos com a natureza e suas leis? Que aprendizados queremos extrair de tão vasto manancial de ensinamentos?
A natureza nos ensina tanto! Mesmo ao observador mais desatento… Como a mudança das estações, por exemplo, que nos ensina sobre o tempo e sobre a realidade de que a vida não dá saltos.
Como tudo na Criação obedece aos desígnios das Leis, por lógica, como membros desta mesma Criação, cabe-nos conhecê-las e obedecê-las inteligentemente.
Confesso que nos últimos anos tenho me regozijado com o maravilhoso hábito que adquiri de observar a Criação, para então aprender com ela e aprimorar minha própria direção.