Vou procurar a paz. Vou concebê-la,
Vencendo a inércia – carência de vida,
Vencendo a distração que desvalida
A consciência – planta fértil, bela!
Vou desvendar-lhe os segredos, ao vê-la.
Em plenitude, dar-lhe-ei guarida,
Pois sei que tudo o que fizer por ela
Vai fazer-me serena, renascida.
E a compreensão que agora multiplico
E que, plena de afeto, versifico,
Fará com que sosseguem minhas feras
Que dirão: – “Não te apoquentamos mais!
Se buscas, verdadeiramente, a paz,
Estás liberta! Vai-te e persevera!”
“É necessário, … vencer a morte para sentir e saber o que é realmente a vida. Vence-se a morte vencendo a inércia, que é a ausência de vida; vencendo a distração, que é a ausência de consciência, enquanto o coração pulsa ao ritmo do que chamam de vida. Verão, então, que essa vida contínua, essa vida sem as interrupções da inércia, do desânimo, do decaimento, do pessimismo, do ócio, lhes encherá de felicidade, por ser uma vida que contém força e que constantemente infundirá alegria e bem-estar a todos.” Introdução ao Conhecimento Logosófico, 4ª ed. – 2019, p. 115, 3º§.
Joanita Araujo, professora, servidora pública aposentada, nasceu em Guiratinga–MT, formou-se em Letras Modernas e Pedagogia na FESURV–GO e pós-graduou-se em Língua Portuguesa-Redação na PUC Minas. Estuda e é docente de Logosofia em Taguatinga–DF desde 2008.
Neste episódio, três pesquisadores da Ciência Logosófica abordam as lutas que todo ser humano tem dentro de si. São as verdadeiras lutas que só o ser humano tem que travar.