Seja bom! faça o bem! recebemos esses conselhos desde a mais tenra idade! Entretanto, com o passar do tempo, surgem muitas perguntas: como ser bom? de que recursos dispomos? como ter certeza de que o bem foi feito, de fato? e quando recebemos ingratidão de quem foi beneficiado? vale a pena ser bom? Com as melhores intenções, muitos pais e docentes diminuem os desafios que filhos e alunos devem enfrentar. será que isso é fazer o bem? não tiramos deles a oportunidade de resolver por si mesmos seus problemas? Praticar o bem na verdade e não no erro é um grande desafio! Exige conhecimentos que fogem do comum. exige também um processo de aperfeiçoamento interno que permita a conquista da excelência moral e da integridade, transformando o ser em exemplo constante do bem. alguém que beneficie a todos, que se inspire em deus e semeie o bem em todos os lugares. Se fazemos esse bem com consciência e seguros de nossas atitudes, não nos sentimos afetados pelo mal que recebemos, porque sabemos que, cedo ou tarde, o bem volta nos momentos e formas mais oportunas! Nossos exemplos se tornam uma força de atração e inspiram a união das pessoas numa grande corrente de bem, capaz de nos fortalecer no combate ao mal que grassa pelo mundo.

Um pensamento de

Lis Borges Rodrigues

Estuda Logosofia desde 2002. Pedagoga, Mestre em educação básica pela UFG, Coordenadora Pedagógica do Ensino Fundamental do Colégio Logosófico de Goiânia e da rede municipal de Educação de Goiânia.

O vídeo tem como base o seguinte ensinamento de González Pecotche. Diálogos, 22

Em alguns dos ensinamentos logosóficos, ressalta- -se muito especialmente a necessidade de unir os tempos, mencionando-se também o “tempo de metade”. Já procurei compreender o significado desses ensinamentos, sem encontrar, porém, seu verdadeiro fundamento. Não concebo como se pode unir um tempo a outro; a meu juízo, todos são ao mesmo tempo unidos e iguais. Será que devo unir o tempo de minha vida ao de minha esposa e filhos? E, em tal caso, como amalgamá-los? Ou se trata, talvez, de tomar o tempo que dedico a uma coisa e uni-lo a outra? Mas, sendo assim, seria inútil, pois não vejo em que isso pode me beneficiar. Poderia me explicar o conteúdo real do ensinamento, capaz de esclarecê-lo para meu entendimento? Preceptor: — Unir os tempos de metade significa que o ser humano, havendo já alcançado uma capacitação intelectual adequada, deve ordenar os tempos de sua vida, unindo entre si os que são de igual natureza. Acostumando seu espírito a esse ordenamento, terá diante de si a realidade de estar vivendo — conscientemente, é claro — várias vidas de forma simultânea.