Você já considerou a existência de uma ciência além das conhecidas? Provavelmente, ao ouvir isso, a reação seja de ceticismo ou desconfiança. Assim aconteceu comigo quando ouvi falar pela primeira vez que a Logosofia era uma nova ciência que possibilitava ajudar o ser humano a viver uma vida consciente. Perguntei-me: “como assim ’ciência’, se não faz parte das disciplinas ensinadas nas universidades?” No entanto, havia algo que me atraía para a órbita dessa ciência — algo que eu buscava desde a adolescência: o conhecimento de mim mesma.
Meu voto de confiança surgiu a partir de uma afirmação do seu autor, Carlos Bernardo González Pecotche: não devemos acreditar nele. É preciso levar ao campo da experimentação, ou seja, testar na prática o que esse pensador, pedagogo e humanista ensina, para comprovar seus postulados.
Um dos objetivos da Logosofia é justamente ensinar o ser humano a investigar seu mundo interno, identificando e eliminando do seu campo mental toda crença e preconceito que trave as engrenagens de sua inteligência e impeça o livre pensar.
Certamente, encarar a si mesmo dessa maneira é algo que requer valentia, pois, geralmente, o que se quer enxergar em si é apenas o que há de belo. Essa beleza realmente existe no mundo interno de cada um; entretanto, muitas vezes, ela é eclipsada pelos aspectos negativos já citados, além de outros que a Logosofia nos leva a descobrir.
Podemos identificá-los por meio das atitudes impensadas e questionáveis que observamos constantemente em nós mesmos e nos demais. Quando não controlamos a impulsividade, a impaciência ou a intolerância, por exemplo, podemos falar ou agir de maneira ríspida com quem mais queremos bem e arrependemo-nos, logo em seguida.
A Logosofia nos oferece o conhecimento das causas desses comportamentos, que acabam prejudicando não somente nossas vidas, mas também a de nossos entes queridos.
Diante dessas causas, cabe a cada um trabalhar sobre elas, utilizando as ferramentas que nos oferece a Ciência Logosófica, para as superar, uma a uma, permitindo que um lado mais belo e humano emerja.
Olhar para dentro de si mesmo dá muito trabalho, mas é extremamente compensador! Fica o convite para mudar a perspectiva do olhar, deixando de focar no que está fora e passando a examinar, com as potentes lentes do entendimento e da observação consciente – que o método logosófico ensina utilizar – o que se vive dentro de si mesmo e que determina a maneira como cada um é, pensa, age e sente.