Ao longo de sua existência no planeta Terra, a humanidade conheceu muitos mestres de sabedoria, como atestam os inúmeros relatos sobre os gênios das ciências exatas, da medicina, das artes e de tantos outros ramos que desbravaram novas fronteiras do conhecimento, para melhorar a vida física dos habitantes deste mundo.
Contudo, nada nos disseram sobre a origem da vida, o propósito de uma trajetória existencial ou a finalidade concreta da existência humana.
Perguntas como “de onde venho?”, “o que estou fazendo aqui?” e “para onde vou ao término desta experiência?” inquietam as consciências dos homens, infelizmente sem respostas satisfatórias que acalmem o desassossego provocado por essas interrogações.
Como tantos que buscam o sentido da vida, por longo tempo procurei, em vão, por algo que atendesse meus anseios por um saber de ordem transcendente.
Porém, tudo o que encontrei como saber real se destinava, exclusivamente, às necessidades requeridas pela vida material, tornando a experiência de duração da vida física mais confortável e feliz, sem contudo, resolver os problemas capitais que fazem a convivência humana, pouco menos do que insuportável, com as mais variadas formas de criminalidade, com as guerras recorrentes nos mais diversos pontos do planeta e com os dramas sociais, familiares e individuais.
Onde está o saber que responde às inquietudes básicas da vida, com suas perguntas essenciais, intrigantes e universais? Onde está a fórmula capaz de humanizar o homem e solucionar os grandes males que causam tantos sofrimentos, amplamente divulgados pelos meios de comunicação diariamente?
Felizmente, minha busca não foi por todo o tempo em vão. Após muito peregrinar, fui generosamente apresentado à ciência logosófica, criada por Carlos Bernardo González Pecotche, que me ajudou a conhecer de forma concreta o sentido da vida humana, sua origem, a razão de estarmos aqui e a finalidade da existência universal.
Também tenho aprendido a identificar as verdadeiras causas da vida humana e os mecanismos que desencadeiam os dramas e sofrimentos que afligem a humanidade.
González Pecotche ensina que todos os atos humanos têm origem na mente e que a solução dos problemas causados por ações negativas só pode ser alcançada por meio do conhecimento de si mesmo e da compreensão do mecanismo mental – que geram tanto os avanços quanto os males da humanidade.
Esse grande Mestre, ao ensinar cada ser humano a conhecer a si mesmo – seus defeitos, qualidades e recursos psicológicos que engendram todas as formas de vida –, bem como as leis universais que regem os processos físicos e metafísicos do Universo, propõe a realização de um processo de evolução consciente. Nele, o ser humano pode encaminhar a solução dos dramas individuais e sociais, habilitando-se a conhecer e cumprir a verdadeira finalidade da existência.
Tudo isso se conquista com o estudo sério de si mesmo, do mundo mental, das leis universais e da prática dos conhecimentos adquiridos na própria vida. Foi assim que González Pecotche ensinou, desde que apresentou sua ciência, ao instituir o princípio fundamental de que ninguém deveria acreditar em seus ensinamentos, mas comprovar, por si mesmo, a verdade que eles contêm.
Portanto, esse Mestre de Sabedoria ensina que é sabendo e não crendo que o homem pode ser dono de si mesmo, de sua vida e de seu destino – contribuindo, a partir de sua realização individual, para a construção de uma humanidade mais humana, justa e digna.