Grande parte da minha vida escolar foi em colégio religioso. Não sentia necessidade de qualquer resposta a inquietudes porque era tão alienada que nem tinha inquietudes.
Cheguei às portas da Fundação Logosófica, indicada por uma filiada da instituição, para trabalhar.
O ambiente era maravilhoso. Todos muito simpáticos e cheios de energia para o estudo. Ainda assim não me interessei.
Comecei a perceber que ali havia alguma coisa diferente quando, enquanto fazia cópias de textos, solicitadas por um advogado, estudioso de Logosofia, fui lendo.
Como um homem tão jovem como Carlos Bernardo González Pecotche pode escrever coisas que aquele senhor, renomado advogado, estava estudando?
Passei então a conversar mais com todos para ir sabendo um pouco desta ciência.
Deixei o emprego e fui visitar a Fundação Logosófica de Curitiba. Impressionante como todos estavam empenhados em mudar suas vidas para serem melhores.
Ao voltar, pedi mais informações.
Foi um mundo novo se abrindo para mim. Quantas coisas eu precisava saber! Quantas coisas eu precisava aprender! E aí começaram as inquietudes.
O que vim fazer neste mundo? Quem eu era? Como havia conseguido viver tão alheia a tudo isso?
O criador da Logosofia escreveu muitas obras que hoje são estudadas em diversos países. Ao lê-las percebemos que cada parágrafo ensina algo. É como um verdadeiro manual de instruções para nos tornarmos cada vez melhores seres humanos.
Não tenho dúvidas em afirmar que a Logosofia é, verdadeiramente, a ciência do afeto. Vislumbrar a possibilidade de ser cada vez melhor, mas de forma afetuosa, nos dá a dimensão do mundo que podemos conquistar.
Hoje já sou estudante de Logosofia há 27 anos, mas sei que este estudo é para sempre, pois todos têm alguma coisa para melhorar. Saber isto me faz feliz, pois aprendi que a felicidade é feita de pequenas porções de bem.
Posso afirmar agora que não era feliz e não sabia.