Você já esteve perdido em algum lugar? Isso acontece quando sabemos onde queremos chegar, mas por desconhecer o caminho não conseguimos ir onde queremos. Isso facilmente se resolve quando ligamos o Waze ou Maps e colocamos o nosso destino, e em poucos segundos temos a melhor rota traçada, é só segui-la. Mas quando se trata do destino de nossas vidas, não é tão fácil assim. Eu já sei onde quero chegar? Ou cada um já tem o seu destino traçado?

Durante toda a nossa vida nos deparamos com diversas escolhas a serem tomadas. Algumas um pouco mais fáceis como escolher a cor do lápis, o que comer, que roupa vestir… Outras um pouco mais complexas como a escolha das amizades, profissão, namorado, entre o certo e o errado e outras diversas que fazemos, muitas até de forma automática. Mas e o futuro da minha vida? Ele depende das minhas escolhas ou já tenho o destino traçado?

Todos nós nascemos, crescemos, reproduzimos e morremos. É um processo biológico natural e semelhante para todos. Qual seria então o objetivo da existência diante da diversidade de escolhas que temos de tomar durante toda a vida se não fizesse diferença?

Os seres bem-sucedidos profissionalmente, bem remunerados, inteligentes, de boa família, tem sorte na vida ou fizeram sua parte? E eu? Estou privada desses privilégios? Que vida injusta, não?

Com a Logosofia eu venho aprendendo que tudo tem uma razão. Muitas coisas na minha vida hoje são decorrentes de escolhas minhas no passado, como a minha profissão, por exemplo. As opções que tenho posso dizer que são como oportunidades e devo saber a melhor forma de aproveitá-las.

Se o destino é da minha vida, sou eu então quem devo tomar as rédeas. A vida passou a ter outro sentido para mim quando compreendi que o meu destino está estritamente ligado com os meus pensamentos, com os meus atos e com as minhas palavras, sendo possível modificá-lo.

Se eu quero ser melhor, preciso saber muito bem o que eu quero ser e buscar cumprir com esse propósito. Se determino que quero ser mais paciente, por exemplo, posso começar sendo um pouco menos impaciente do que fui ontem. Se eu quero ser organizada, tenho que colocar ordem em minha vida: se ontem fui desorganizada 100 vezes, que hoje eu seja desorganizada 99 vezes ou menos, e assim sucessivamente, até que eu consiga ser plenamente organizada.

Mas para que ocorra essa mudança eu preciso saber onde eu quero chegar. Se eu não souber onde quero chegar, qualquer lugar me serve e o meu destino estará nas mãos do acaso. Depois não posso reclamar da minha má sorte.

Devo ir traçando esse meu destino à medida que vou descobrindo onde quero chegar, não me esquecendo de quem sou e em que lugar eu me encontro, para que a rota de minha vida siga o melhor traçado. Afinal, eu nunca vi um GPS traçar um percurso sem ter o ponto de partida.