Tempo

Como ser amiga do tempo

setembro de 2025 - 2 min de leitura
Tempo

Como ser amiga do tempo

setembro de 2025 - 2 min de leitura

Você já observou como muitas pessoas são ansiosas? Você também é? Como a ansiedade surge na vida e quais seriam as suas causas?  Num mundo cada vez mais conectado, estamos sempre com a sensação de falta de tempo. Como poderíamos aprender a esperar? Como sermos amigos do tempo, aproveitando-o de forma mais eficaz? 

 

Comprovei essa realidade em minha vida quando, certo dia, ao levantar-me, percebi que, não bastava apenas planejar na noite anterior minhas atividades, se as comprimia em um curto período, o que me fazia viver sempre apressada e impaciente.  

 

Era um sábado e, apenas para a parte da manhã, havia planejado uma agenda lotada: estudar, fazer atividade física, ir ao supermercado e ainda participar de uma aula com duas horas de duração. Foi então que compreendi por que ainda vivia pressionada pelo tempo, perdendo energia e bem-estar.  

 

Você acredita que seria possível realizar tudo isso sem pressa?  

 

Na metade do caminho para o supermercado, percebendo que reordenar as atividades da manhã ainda não seria suficiente para serenar a mente, e, atenta ao meu ambiente interno, tomei a decisão de retornar para casa de forma tranquila e consciente, agora livre da pressão do relógio. 

 

Ao abrir a porta e receber um sorriso do meu esposo, que estava começando a tomar seu café da manhã, pude retribuir de forma afetuosa e desfrutar desse momento ao seu lado. Se tivesse incluído mais uma atividade na minha manhã, certamente teria chegado agitada, perdendo a oportunidade de estar na companhia dele e iniciando a aula com a mente conturbada. 

 

Durante todo o restante do dia, senti que os demais compromissos foram vividos com leveza e alegria. E isso com certeza fez toda a diferença na minha convivência e na harmonia em casa.   

 

Pude observar também que, sempre que estou agitada internamente, realizo minhas tarefas com menos gosto, pois as vejo como obrigações, não como oportunidades. Na pressa de querer livrar-me de cada atividade, não atuo com gratidão, serenidade, afeto e tolerância. Sem esses elementos, a pressa anula minha sensibilidade, fazendo com que perca a consciência do meu estado interno. 

Sendo assim, para que o tempo seja benigno e possa ser conquistado numa máxima expressão de valor, a pessoa deverá começar por ordenar sua vida. Isto a levará a destinar, a cada atividade que desenvolva, o espaço de tempo que esta requer e que lhe corresponde, sem que lhe seja necessário empregar o tempo de uma atividade em outra, por haver perdido o que a esta outra havia sido destinado (Coletânea da Revista Logosofia, p. 211)

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