Comportamento

Viver tristemente ou viver alegremente?

dezembro de 2025 - 2 min de leitura
Comportamento

Viver tristemente ou viver alegremente?

dezembro de 2025 - 2 min de leitura

“A alegria estimula a vida!” É fácil observar essa realidade em nosso dia a dia. Quando estamos contentes, temos mais disposição e energia, e tudo nos parece mais fácil e prazeroso de fazer. Por outro lado, também é fácil observar que a tristeza torna a vida mais pesada e sem graça. A que se devem esses dois estados internos, que se alternam em nossa vida independentemente da nossa vontade?

Ao observar os momentos alegres, percebo que eles ocorrem em decorrência de nossos acertos e vitórias: quando aprendo algo novo; quando sou compreensiva e respeitosa com as pessoas; quando me supero em qualquer aspecto da minha vida; quando a generosidade e a sensibilidade guiam minhas atitudes. 

Venho aprendendo com a Logosofia que, ao ampliar minha consciência, posso criar e expandir meus momentos de alegria, impedindo que a tristeza e o mau-humor ocupem espaço em meu caminho.

Mas como enriquecer a nossa consciência? Assim como o médico, ao adquirir conhecimentos sobre o corpo humano, pode identificar as doenças e males que o debilitam, nós também, ao compreender nossa estrutura psicológica e espiritual, podemos realizar observações conscientes sobre os pensamentos que se movem em nossa mente. Aos poucos, aprendemos a eliminar aqueles que nos tiram a alegria de viver.

Uma situação que poderia provocar reações negativas e me trazer aborrecimentos pode se transformar em alegria e satisfação se eu procurar vivê-la de forma consciente. 

Há alguns meses, um familiar fraturou a coluna. Sua recuperação duraria bastante tempo, exigindo o uso do colete e visitas quinzenais ao médico. O horário com o especialista coincidia com alguns dos meus compromissos, mas ponderei que eu seria a pessoa mais indicada para levá-lo, acompanhado de sua esposa. E sabem de uma coisa? Eu não quis perder essa oportunidade! 

Durante o percurso de ida, espera e volta do hospital, tínhamos conversas muito agradáveis e de conteúdo elevado. Ao chegar em casa, eles sempre me agradeciam, e eu lhes dizia: “Foi uma alegria para mim”. E de fato havia sido mesmo! Senti, mais uma vez, o quanto é bom ser generosa e aproveitar bem a oportunidade de estar junto àqueles que queremos bem. 

Penso que essas experiências nos aproximam mais das pessoas, renovam nossas energias e trazem estímulos positivos à nossa vida. São alegrias duradouras, que se reacendem sempre que são recordadas.

Mesmo que a vida nos apresente desafios e provas, sei que está em minhas mãos transformá-los em aprendizagem. É assim que mantenho a alegria de viver. Viver plenamente, viver alegremente! 


Um pensamento de

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