Quando eu nasci, meus pais tinham uma grande preocupação: como dar à filha uma educação que lhe permitisse construir uma vida feliz, moralmente sadia e responsável?

Minha primeira irmã faleceu, ainda bebê,  vítima de gastroenterite. Meu irmão nasceu cinco anos depois de mim. Formamos uma família que queria algo mais da vida: liberdade de ideias, valores morais e conhecimentos para uma convivência feliz. 

Muitas inquietudes conduziam aquele jovem casal na busca de respostas que lhes dessem segurança quanto à orientação que deveria reger a família. 

As inquietudes são perguntas que vão além de questões corriqueiras, não nascem de uma simples curiosidade. Elas expressam necessidades mais profundas, como, por exemplo: qual o significado da minha vida? Por que sou como sou? O que faço no mundo? E muito mais…

A inquietude é como um vazio que se manifesta na íntima necessidade de ser mais feliz do que é, demonstrando um desejo de alcançar um conceito amplo da vida.

Minha mãe me via crescer, mas os conceitos mais divulgados na época não correspondiam às suas esperanças… Como educar minha filha? Como oferecer a ela orientações que favoreçam uma vida construtiva e mais feliz?

Certo dia, meus pais leram alguns artigos que lhes pareceram valiosos, publicados no jornal Correio da Manhã, do Rio de Janeiro. Gostaram muito do que leram, embora não soubessem a origem daquelas ideias. Mas, como se diz: quem procura, acha… E assim, descobriram a fonte daquelas reflexões – a Logosofia. Mas o que era a Logosofia? 

Em 1937, eles conheceram a escola logosófica, em Belo Horizonte. Seu autor, Carlos Bernardo González Pecotche, a define da seguinte forma, na página 15 de seu livro Logosofia – Ciência e Método: 

Seu nome reúne numa só palavra os elementos gregos lógos e sophía, que o autor adotou, dando-lhes a significação de verbo criador ou manifestação do saber supremo, e ciência original ou sabedoria, respectivamente, para designar uma nova linha de conhecimentos, uma doutrina, um método e uma técnica que lhe são eminentemente próprios.

Alguns anos depois, comecei a estudar Logosofia e vislumbrei a possibilidade de conhecer a mim mesma e minha herança espiritual – descobrir quem sou, qual é minha missão como ser humano no mundo e como avançar na busca pelo meu aperfeiçoamento individual. 

A Logosofia apresenta um método de aplicação dos conhecimentos que ela ensina a realizar: o processo de evolução consciente. É algo extraordinário e de muita importância em minha vida. Para o desenvolvimento dos estudos por ela proposto, existe a Fundação Logosófica.    

A Fundação oferece cursos sobre questões que se apresentam à inteligência humana: Deus, universo, leis universais, os processos da Criação, o homem e seu destino. São estudos que concretizam verdades de absoluta comprovação. 

Os resultados que tenho alcançado com o estudo da ciência logosófica e de seus princípios, aplicados à minha vida, me autorizam a afirmar que a humanidade poderá conhecer e viver uma nova concepção de vida e de ser humano, e que seu autor é um precursor de uma nova era para a humanidade. 

Há décadas, ele tem ensinado como funcionam os sistemas mental, sensível e instintivo do ser humano; como educar a mente e a inteligência; como enriquecer a consciência com um novo saber; conhecer os pensamentos; cultivar os sentimentos e o amor a si mesmo e aos semelhantes. 

O ser humano é capaz de enriquecer conscientemente sua vida e dar a ela um conteúdo superior, priorizando a verdade, o bem e o amor. 

O trabalho da Logosofia em mim e em muitos que praticam seus ensinamentos mostra a força desse conhecimento e me traz a felicidade de saber que o Criador ofereceu tudo o que necessito para realizações felizes nesta etapa da minha vida.