Desde que nasci, sempre fui inquieta.
Mas por que eu era assim?
Nunca soube nem ninguém me falou ou deu alguma explicação que viesse a esclarecer. Além de inquieta, era também muito tímida e com medos infundados frente à vida.
Quando fiz 15 anos, ficava perguntando qual a razão de ser da vida e quem eu era. Para mim, nada fazia sentido e muita coisa não me agradava, até que encontrei a Logosofia e seu criador, Carlos Bernardo González Pecotche. Não foi por acaso que isso aconteceu. Hoje entendo que essa busca já estava dentro de mim e, por força da atração, aproximei-me da Logosofia. O que eu trouxe na minha bagagem era tão somente perguntas sem respostas e muitas inquietudes que até ali vinham juntando-se dentro de mim mesma.
Desde o primeiro contato com a Fundação Logosófica, senti que ali havia algo muito bom; os seres que ali estavam transmitiam muita paz e um grande sentimento humanitário. Senti como se estivesse em casa, num ambiente diferente de tudo que já havia tomado contato. Com a Logosofia, fui descobrindo que havia uma outra vida dentro de mim mesma, e nascia então algo tão belo e tão grandioso que era impossível reter dentro de mim. Surgia também uma vontade de passar aquilo para outras pessoas.
Hoje, sei que a vida é uma grande oportunidade, que nascemos para realizar um processo de evolução consciente. Sei que tenho duas naturezas: uma física e outra espiritual; que os pensamentos — até então desconhecidos por mim — comandavam minha vida.
Não sabia também da existência dos pensamentos como seres autônomos e com vida própria; que tenho um sistema mental e sensível, além de virtudes que desconhecia e defesas mentais que posso usar a meu favor, resguardando-me do mal. Hoje sou um indivíduo muito mais feliz e grato à vida que recebi; sei para onde vou e o que fazer com esta grande oportunidade que é viver conscientemente neste novo mundo que a Logosofia me ensina a cultivar.