Você já marcou um encontro com o seu Eu do passado? Onde você estava há 18 anos? Recorda o que almejava? Onde queria chegar? Foi o que eu fiz recentemente! Marquei “um encontro” com a jovem de 20 anos que tomou a decisão mais importante da sua vida: realizar um processo de evolução consciente.
O ano era 2006; eu era uma jovem universitária com muitos sonhos, mas também com inquietudes, dúvidas, inseguranças e preconceitos. Muitas vezes sentia que não me encaixava no mundo daquela época, naquela cultura; e, se uma cultura é formada por pessoas, hábitos, condutas e costumes, eu me perguntava: como construir uma nova cultura?
Foi na juventude que vislumbrei, ao tomar contato com a ciência logosófica, que uma nova cultura se forma com novos seres, mais conscientes da realidade do seu mundo interno, do seu papel no mundo e da prerrogativa de ser protagonista da própria vida.
Desde que nascemos, somos expostos a conceitos preconcebidos, a preconceitos e a exemplos de conduta que vão moldando nossa maneira de ser e nosso caráter. Muitos preconceitos chegam a ser inculcados de tal forma que determinam muitas de nossas decisões. Por isso, sentia a necessidade de conhecer conceitos verdadeiros.
Algo que foi um divisor de águas na minha vida foi despertar para a realidade de que
“para chegar a ser quem eu não era, precisava deixar de ser quem eu era”.
E o que então aquela jovem precisava deixar de ser?
Ainda solteira, morando em uma cidade grande longe da família, tive a oportunidade de rever muitos conceitos. A partir dos estudos logosóficos, identifiquei que precisava trocar o temor pelo valor, temor esse que tantas vezes me paralisava diante de iniciativas e realizações. Compreendi que precisava trocar o crer pelo saber, para conquistar a verdadeira liberdade de pensar. Aprendi que, além de um sistema mental, eu possuo um sistema sensível, e entendi a importância da sensibilidade na minha vida. Comprovei que o cultivo da confiança em mim mesma é uma chave para o desenvolvimento e realizações nas diversas áreas da vida: pessoal, profissional, relacionamentos e amizades.
A jovem que queria conhecer o mundo se deparou com um vasto mundo ainda bem desconhecido: o mundo interno, o qual tenho explorado ao longo desses anos, encontrando chaves importantes para a condução da minha própria vida.
Mas como estou hoje? O que todas essas revisões de conceitos trouxeram à minha vida?
A jovem universitária que percorreu diversos caminhos profissionais hoje se dedica a uma carreira que lhe permite colaborar com a parcela da humanidade ao meu alcance, ajudando pessoas e famílias a transformarem suas vidas, a se tornarem mais conscientes sobre seus objetivos, a terem mais elementos para tomar decisões e levar adiante conhecimentos tão transcendentes apresentados pela ciência logosófica, que tanto bem tem nos proporcionado ao longo dessa trajetória.
Desde que iniciei essa jornada de superação, realização e evolução consciente, tenho comprovado que o interesse por novos motivos nos ajuda a viver em permanente juventude.
Hoje, aos 39 anos, sigo firme no propósito de superar-me, começando sempre pelas mudanças em mim mesma e tendo presente que
Que o Eu do presente possa passar o bastão para a Priscila do futuro com tanta gratidão como a que sinto hoje pela jovem do passado.
E você, o que pretende passar para o seu ser do futuro?
Fica o convite para experimentar, na própria vida, as alegrias e transformações que a realização do processo de evolução consciente proporciona.