Para mim, a Logosofia tem representado uma nova forma de sentir e conceber a vida. Os conhecimentos que ela oferece estimulam a reflexão sobre diversos aspectos e convidam-me a conhecer a realidade da vida e os mistérios que ela contém. 

 

Aprender sobre a verdadeira finalidade da minha existência, o que o ser humano veio fazer aqui na Terra e conhecer os recursos internos que eu possuo para realizar o grande propósito de evoluir conscientemente tem constituído-se em uma fonte de estímulos para viver a vida de forma mais ativa e consciente. 

 

Um conceito que tenho aprendido e comprovado é o de que “tempo é vida”. Antes de estudar Logosofia, eu costumava perder muito tempo e, com isso, a vida ia se desperdiçando. 

 

Os dias, em geral, eram vividos de forma rotineira, sem muitas variações e estímulos que me fizessem sentir a verdadeira finalidade de existir. Atendia às necessidades da minha vida física, algumas obrigações e alguns hábitos que eu criara para mim. 

 

Distraía-me com facilidade, perdendo tempo com divagações, preocupações e problemas que ocupavam minha mente durante longo período. 

 

Recordando que o tempo é vida e que a vida é um grande campo experimental para aprender, evoluir e construir algo permanente, eu deveria iniciar por organizar minha mente, minhas atividades, dedicando tempo a realizar os propósitos que esses novos conhecimentos me assinalavam. 

 

Comecei, então, a formar um novo hábito: o de estudar diariamente, mas não somente o que os livros ensinam, conforme aprendi com a Logosofia, mas estudar a mim mesma, a observar os fatos, a refletir e pensar para ampliar meu entendimento, corrigir e melhorar minhas atuações, construindo uma vida e um destino melhores. 

 

Passei a usar alguns recursos, como o de planejar o dia seguinte de forma que, ao acordar, meus pensamentos já estivessem preparados e despertos para iniciar as atividades que me havia proposto na véspera. 

 

Comecei a identificar pensamentos que me atrapalhavam como a indisciplina, a inconstância, a pressa e a impaciência. 

 

Fui colocando ordem nas minhas atividades, estipulando um horário para cada coisa.  Esforcei-me em cultivar a disciplina e a não deixar tarefas para o dia seguinte. Fui criando o hábito de registrar, ao final do dia, tudo aquilo que havia observado e extraído de aprendizado, assim como as dificuldades que precisaria superar. 

 

No exercício de manter a atenção voltada para tudo o que estava vivendo, passei a observar mais os fatos, a usar a reflexão e a aprender com as experiências — todas elas 

sendo úteis sempre que extraísse algum elemento que me pudesse orientar em situações futuras.   

 

A Logosofia ensina que:

“O saber é a razão de ser da existência do homem na terra, a primeira e última de suas tarefas.”

 

Tenho aprendido a ser uma cientista da minha própria vida, a usar o tempo para alcançar os conhecimentos que me farão um ser mais consciente e feliz e, assim, empreender essa grande e nobre missão que é a de evoluir e poder contribuir para uma humanidade melhor.