O que é único tem valor especial. Jarbas Mattos, do Rio de Janeiro, nos conta a história do selo mais raro do mundo, que foi queimado pelo seu dono diante do olhar perplexo do público presente. Essa história nos propõe uma reflexão: o que é único tem valor especial e se torna insubstituível. Os hábitos culturais, as tradições e os costumes transformam as pessoas em simples cópias uma das outras. Há uma multidão de seres que agem sem pensar, obedecendo inconscientemente às regras sociais, à moda e às crenças. Nós fomos dotados de todos os recursos para escrevermos cada página do nosso destino, podemos nos tornar seres especiais na Criação.
Jarbas Mattos é administrador, consultor, palestrante, docente da Fundação Logosófica e escritor, com artigos e livros publicados no Brasil e no exterior.
Imagine você dentro de uma enorme joalheria. Alguém lhe entrega um grande recipiente e diz: você pode ficar durante um tempo aqui dentro e pegar tudo o que quiser. Mas tem uma condição. Você sabe quando vai começar a coleta - é agora -, mas não sabe quando terá que sair e nada mais poder pegar. Será seu apenas o que você conseguiu reunir nesse recipiente. Você pode fazer o que quiser com o tempo durante sua permanência aqui, mas não pode decidir sobre a hora que terá que sair. A qualquer momento o seu tempo poderá encerrar e você nada mais poderá apanhar. O que você faria?
A Logosofia ensina que cada um de nós tem em si mesmo um mundo ainda pouco conhecido: o mundo interno. Cada ser humano tem a prerrogativa de conhecer esse mundo, onde se encontram a inteligência, a sensibilidade e onde atua também sua parte espiritual. Por meio da observação e estudo do que se vive, seguindo o método logosófico, é possível comprovar, na prática, essas realidades.