Você gosta de ouvir que o resultado do seu empenho está bom? Eu penso que todos gostam de saber que estão desempenhando bem suas tarefas ou atividades e que seus esforços estão gestando resultados satisfatórios ou estão sendo em vão.
Estive refletindo sobre isso por estes dias e cheguei à conclusão de que gostamos de saber se estamos fazendo o que os outros esperam que façamos e normalmente medimos o valor do que produzimos pela avaliação de outras pessoas. E durante estas reflexões eu me fiz a seguinte pergunta: Eu sempre preciso esperar que alguém me diga que o que eu estou fazendo está bom?
Tenho podido comprovar, em meu trabalho e em minha vida, que fazer a avaliação do que tenho realizado é de primordial importância para atender a alguns fatores, como:
Com isso, tenho chegado à conclusão de que, antes de receber o feedback dos outros, eu devo recebê-lo de mim mesmo. E a busca deste retorno, por si só, já aciona uma grande roda que me faz ser cada dia mais feliz.
É lógico que ouvir a opinião dos demais é importante, mas, antes disso, é preciso ter a convicção de ter feito o melhor que você poderia, com os recursos que você possuía. Ao fim deste estágio, quem sabe os outros não possam te auxiliar a melhorar ainda mais o que já está bom?
“É preciso fazer brotar a alegria interna para que se transforme em boa disposição, de modo que tudo seja feito com gosto e nunca se mortificando por isso ou aquilo, pois se estaria tirando todo valor do que foi feito. Quando uma coisa é feita com gosto todos a valorizam, desprezando-a quando é feita a contragosto. A diferença entre uma e outra forma de atuar é muito notável, sem dúvida; só esse fato deve estimular a todos, de hoje em diante, a fazer as coisas como devem ser feitas, isto é, com o mesmo gosto com que Deus fez tudo o que existe.”
Do livro Introdução ao Conhecimento Logosófico.
Antes de saber isso, quantas coisas eu havia feito por fazer, apenas para cumprir uma obrigação, apenas para me ver livre daquilo o mais rápido possível. E estou longe de ficar triste ou me martirizando pelo que perdi. Muito pelo contrário, estou feliz por ter podido aprender isso a tempo. E compreender que sempre há tempo para se começar, principalmente se isso for melhorar a minha vida e a vida dos que estão à minha volta.