A nossa vida é uma grande obra à qual nos engajamos para levá-la adiante até seu auge, que é a perfeição.

Não se trata de chegar a um lugar determinado, já que estamos caminhando para o infinito. É uma obra que nos encanta por ser infinita, um sem- fim que vai se tornando maravilhoso à medida em que cultivamos internamente a confiança de estarmos empregando grandes esforços para a sua realização.

Para que eu pudesse realizar uma obra desse vulto, fui em busca de conhecimentos transcendentes com o potencial necessário para enriquecer minha inteligência, que pudessem me conduzir a uma vida psicológica e espiritualmente superior.

Ao realizar meus estudos de Logosofia, observo que os ensinamentos desta ciência estão me capacitando e me dando uma sensação de amparo e segurança para prosseguir com todo empenho na busca do meu objetivo de superação. Entretanto, o que verdadeiramente tem me entusiasmado é verificar que, com essa capacitação, a confiança em mim mesmo aumenta dia a dia.

Isso porque, à medida que vou aprendendo a conhecer meus pensamentos e a conviver com os melhores, eles estão se tornando tão familiares que alguns atuam quase que no modo automático. Isto é prova de que estou reforçando o grau de confiança em mim mesmo, tanto nas minhas realizações internas quanto na convivência com esses amigos invisíveis.

González Pecotche, criador da ciência logosófica, ensina o seguinte a respeito da confiança:

Seria um erro muito grave a persistência em continuar confiando aos demais o que incumbe a todos igualmente como dever e como capacidade de fazer; isto é, pensar por si mesmos, buscando a solução dos respectivos problemas, tanto quanto a capacidade o permita. Dessa maneira, se recobrará a confiança em si mesmo e naquilo que é de cada um.

Com os conhecimentos transcendentes da Logosofia, aprendi algo inusitado e revolucionário que me deixou muito feliz. Esta ciência me ensinou que, primeiro, preciso elevar ao máximo a confiança em mim mesmo e, em seguida, oferecer confiança aos meus semelhantes, para então poder confiar nessa porção de confiança que depositei em cada um deles. Essa confiança se refletirá depois em mim.

É uma conquista magnífica, pois acabo desenvolvendo uma confiança ilimitada — quase que eterna — em mim mesmo, ao mesmo tempo em que meu semelhante sente segurança e alegria pela confiança mútua que se criou entre nós.