Aperfeiçoamento

Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?

julho de 2025 - 3 min de leitura
Aperfeiçoamento

Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?

julho de 2025 - 3 min de leitura

Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? Vira e mexe, essa pergunta aparece para mim nas redes sociais e, por consequência, ressoa na minha mente. Para falar a verdade, já tinha algum tempo que eu não vivenciava nada pela primeira vez. A justificativa que me ocorreu foi a de que, simplesmente, não apareciam novas oportunidades, e por isso me parecia mais do que justo não tentar nada diferente – ainda que, no fundo, eu soubesse que não era totalmente verdade, aquela foi uma resposta que me pareceu aceitável. 

Até que, num belo dia, cheguei à academia que frequento, vi que estava acontecendo uma aula coletiva e me deu vontade de participar. Mas, na mesma velocidade em que esse pensamento veio, ele se foi. Não era do meu feitio participar desse tipo de coisa. E, para ser bem sincera, acho até que nunca fiz nenhuma aula dessas na minha vida toda. Não era por falta de vontade, já que sempre que me matriculava em um lugar novo ficava super feliz ao ver as aulas disponíveis. O que me impedia, então? Será que essa poderia ser a oportunidade que eu esperava para fazer algo pela primeira vez? As justificativas eram as mais esfarrapadas possíveis: eu não conhecia ninguém, não sabia como a aula funcionava, onde ficar na sala, nem a ordem dos exercícios. E se eu passasse vergonha? E se o professor me corrigisse? E se eu não fosse perfeita? O quê??  Era isso, então? A grande justificativa que me impedia de fazer uma aula legal era o medo de não ser perfeita na primeira tentativa?

Lembrei das pessoas que já fizeram grandes coisas no mundo: artistas renomados, cirurgiões, cientistas… Aposto que nenhum deles começou sendo excepcional. Mas, para que se vá adiante, há que começar por algum lugar. A Logosofia me ensina a ir do pequeno ao grande e que, na natureza, nada dá saltos. Se ninguém nem nada nasce pronto, por que eu nasceria? É lógico esperar ser excelente em algo que  faço pela primeira vez? Não seria nem justo com aqueles que treinaram tantas vezes para chegarem onde estão.

E sabe o que mais fiquei pensando? Quantas outras oportunidades será que já perdi pelo receio de começar do zero? Se parece tão difícil enfrentar uma situação tão simples quanto participar de uma aula na academia, que dirá com as grandes questões que a vida me apresenta… 

Ah, a importância de não se contentar com os “porque não” que os pensamentos nos apresentam tantas vezes e acabam por nos limitar! Quando tudo o que eu vivo se torna motivo de reflexão e estudo, até o que é pequeno pode revelar algo mais profundo dentro de mim. Há que se começar por algum lugar, certo? E, de preferência, o quanto antes.

Sabe do que mais? Hoje foi a última vez que fiz algo novo pela primeira vez. E não foi perfeito, mas foi ótimo!

 

Para isso, será preciso criar um ambiente propício, que facilite o labor interno e ofereça à nascente individualidade todo o estímulo e alento que ela haverá de reclamar. O campo a ser-lhe oferecido terá de ser fecundo, para fortalecer e robustecer, a um só tempo, tudo o que pertencerá a essa individualidade que formaria o novo tipo psicológico do homem. A tarefa de criar outro ambiente diz respeito ao mundo interno, mas essa nova vida, essa nova individualidade, deve, logicamente, receber de alguma parte o eflúvio vital. Bem, esse eflúvio vital é o conhecimento que o ensinamento logosófico lhe oferece. Tal ensinamento é o que haverá de dar alento à nascente individualidade e, assim como lhe outorga o conhecimento, lhe dará os meios necessários para que possa eliminar todos os perigos que a ameaçam, e até para defender-se de suas velhas tendências e demais modalidades nocivas que possua.
Coletânea da Revista Logosofia – Tomo III

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