Nas últimas semanas, folheando uma dessas revistas semanais de grande circulação, me deparei com muitas reportagens e dos mais diversos temas: política, religião, mercado de trabalho, comportamento, esporte; enfim, assuntos que estão povoando as mentes e as conversas de todos nós. À medida que lia as reportagens, observei que em praticamente todas havia um ponto em comum – o pensamento da intolerância.
Não se tratava apenas de abordar ideias diferentes sobre um mesmo assunto. O que estava em destaque eram as críticas ao modo diferente de pensar do outro, rechaçando pontos de vista que iam contra um modo que se dizia ser o correto.
Pensando no grande número de pessoas que tinham acesso àqueles textos, devido à grande projeção da revista, fiquei refletindo:
· Como aqueles pensamentos de intolerância poderiam influenciar e até mesmo determinar o comportamento dos indivíduos?
· Será que a leitura de uma simples reportagem é capaz de motivar as minhas atuações?
· Quantas vezes tenho sido intolerante com as ideias e as ações do outro?
· Como me defender desse efeito nocivo?
Sempre quis saber o que se passa dentro de minha mente e como se processam esses pensamentos que muitas vezes parecem atuar sem a intervenção da minha vontade.
Se não quero ser uma pessoa intolerante, e se sei que esse pensamento não faz bem para a minha vida, interferindo na convivência com os demais, por que constantemente percebo que é ele quem está no comando?
Descobri que os pensamentos são gerados na mente humana, na qual se desenvolvem e ainda alcançam vida própria. Tudo começava a ficar mais claro!