Autoconhecimento

O mundo interno

dezembro de 2024 - 3 min de leitura
Autoconhecimento

O mundo interno

dezembro de 2024 - 3 min de leitura

Você sabia que todo ser humano possui um mundo interno?  

Eu não tinha ideia da existência desse mundo até conhecer a Logosofia. Seu autor, González Pecotche, ensina que o mundo interno

é o mundo dos pensamentos, é o mundo dos sentimentos, o mundo das sensações, o mundo das reações e é, em definitivo, o mundo de todos os movimentos e atos da vontade conscientemente dirigidos para a finalidade primordial da vida, expressa na realização máxima de suas possibilidades de perfeição.

Sempre observei que o homem interessa-se pelo mundo externo: descobrir novas galáxias, contar nebulosas, identificar buracos negros e buscar outras civilizações.  No entanto, a Logosofia ensina que, por analogia, o ser humano também possui um mundo interno tão vasto quanto a imensidão do universo.   

Mas é possível conhecer esse universo interno? Como podemos fazer isso? O que é necessário para estabelecer contato com ele? Conhecê-lo pode transformar minha vida? 

Conhecer o mundo interno implica ser consciente do que se é, do que se possui e do que se pode e deve ser. Nesse universo, é possível experimentar a sensação de um renascer feliz e uma vida mais ampla quando se vai descobrindo, pouco a pouco, seus mistérios.   

E mistério nada mais é do que aquilo que a ignorância e a inconsciência impedem-nos de conhecer.  Nesse caso, o conhecimento do mundo mental, a identificação dos pensamentos que habitam a mente, a origem dos sentimentos, as deficiências em nossa psicologia e as reações que, às vezes, levam-nos ao arrependimento. Esses mistérios fazem parte desse mundo interno e precisam ser desvendados. 

Nesse mundo também existem virtudes como a alegria, a bondade e a serenidade, que despertam em nós a vontade de fazer o bem. Além disso, há aptidões, habilidades naturais com as quais desempenhamos certas tarefas, dons que trazemos na herança e que nem sempre conseguimos identificar como tais.   

E, por falar em alegria, uma coisa que aprendi é que essa e muitas outras virtudes podem ser cultivadas. A alegria é algo que admiro muito nas pessoas e que eu pensava ser uma virtude nata, que vinha na herança; sentia que não havia nascido com essa característica, o que muito me incomodava. Portanto, fiquei feliz quando soube da prerrogativa de poder cultivar virtudes a partir do conhecimento do meu mundo interno. Isso me possibilitou identificar em minha psicologia o que me impedia de ser alegre. 

Tudo isso que está no mundo interno de cada um de nós pode ser conhecido, e esse conhecimento vai favorecer nosso aperfeiçoamento, conduzindo-nos a um processo de evolução cada vez mais consciente. 

Dentro da imensidão que é o mundo interno, é possível expandir as próprias virtudes à medida que os conhecimentos ampliam-se. É um processo que tende à busca pela perfeição —  e perfeição, para a Logosofia, significa ser cada vez melhor em tudo o que se faz. 

Nesse trabalho, de conhecer e dominar esse universo, cada virtude que se descobre é uma alegria, cada preconceito identificado e eliminado torna-nos mais livres.  A capacidade de controlar as reações internas e selecionar os melhores pensamentos favorece viver uma vida cada dia mais feliz.  

São muitos os mistérios nesse mundo interno e inúmeras grutas a serem exploradas. Contudo, também há uma riqueza de conhecimentos à espera de serem descobertos, que podem iluminar cada vez mais esse mundo.  

E qual é a finalidade de tudo isso? Um dos grandes benefícios é aprender a ser o dono da própria vida e, assim, ser verdadeiramente livre. Isso inclui aprender a respeitar primeiro a própria liberdade e, em seguida, a dos outros. 

Outros benefícios você pode encontrar nos livros, artigos e vídeos que estão aqui no site www.logosofia.org.br.  


Um pensamento de

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