Eu sempre busquei algo que me mostrasse qual deveria ser minha colocação aqui na terra, o que eu deveria fazer, que ocupação deveria ter. Percebi que não estava sozinho nessas indagações, que há muita gente entrando na vida às escuras.

Ao ser apresentado pela Logosofia aos mundos mental e sensível, entendi inicialmente e depois, com os estudos apresentados por esta ciência criada por González Pecotche, passei a compreender que o meu papel aqui na terra é claríssimo. Sei, agora, que estou aqui para cuidar da evolução do meu espírito e que tenho que realizar um processo para nutrir minha consciência de conhecimentos essenciais para alcançar esse objetivo.

Definida minha posição, passei a me sentir mais confiante em tudo que venho fazendo e, principalmente, não mais confiando no acaso, que me levava a viver na ilusão, na ingenuidade e na insensatez.

Considerando a fragilidade da natureza humana, resolvi fortificar meu querer aprofundando meus estudos dos conhecimentos transcendentes apresentados pela ciência logosófica, realizando observações sobre experiências alheias e preparando meu campo mental para as observações que irão fertilizá-lo.

Com o fortalecimento do meu querer, a propensão a confiar tudo ao acaso está se debilitando e caminha para a sua extinção, dando, assim, lugar à confiança em mim mesmo.

Eu passei, então, a caminhar em direção a esse ideal que é o de confiar em mim mesmo. Observei que, quando confiamos a outra pessoa a resolução de algum problema que a nós compete resolver, significa que nos falta conhecimento ou falta vontade para encararmos de frente a questão. Sendo assim, precisamos sentir que já adquirimos essa capacidade e a disposição necessária para enfrentar o que der e vier.

Ao culminar esse dia, somente devemos confiar em um futuro melhor, em um amanhã mais digno da espécie humana; mas esse amanhã deverá ser edificado com nosso esforço, com nossa inteligência e com a sublime aspiração de um destino superior. González Pecotche