Pedagogia Logosófica

Uma obra humanitária

fevereiro de 2025 - 2 min de leitura
Pedagogia Logosófica

Uma obra humanitária

fevereiro de 2025 - 2 min de leitura

Uma breve exposição sobre a obra logosófica e a diferença entre o que a obra logosófica promove no interno da humanidade em relação a outras tantas obras de grande valor, mas que se limitam ao externo.

Muitas vezes nós nos deparamos com escritores e poetas incríveis que realizam ou realizaram obras extraordinárias. O mesmo acontece ante engenheiros, escultores, médicos, pintores etc.; todas essas obras estando espalhadas pelo mundo, em construções, esculturas, progressos científicos, telas, e sendo sem dúvida de grande valor para a humanidade. 

O pensador e humanista Carlos Bernardo González Pecotche também colocou sua obra no papel, tendo escrito uma vasta bibliografia, proferido centenas de palestras e, ainda, publicado inúmeros artigos.  

Isso já seria suficiente para que sua obra, a Logosofia, fosse conhecida e lembrada por todos que tivessem o mínimo contato com ela. No entanto, González Pecotche desejava ir além do papel. Para ele, seus ensinamentos deveriam ser interiorizados pelos seres humanos para que colaborassem com a construção de uma humanidade melhor, mais consciente e afetuosa.  

No meu entendimento, esta obra feita para a humanidade permite que haja uma transformação em cada ser que escolhe realizar o processo de evolução consciente. Esse processo tem sido um valioso aprendizado para identificar as minhas deficiências – pensamentos que não contribuem para o meu desenvolvimento – e substituí-los por virtudes.   

Logo que comecei meus estudos de Logosofia, percebi que tinha grande dificuldade em ouvir outras pessoas sobre temas pelos quais não tinha interesse. Identifiquei em mim uma deficiência que Pecotche denomina como “indiferença”.  No livro “Deficiências e Propensões do Ser Humano”, ele ensina como aplicar o método logosófico visando enfraquecer e até eliminar essa deficiência psicológica:

tudo deverá interessar-me na medida em que minha inteligência seja capaz de valorizar cada fato ou coisa que se relacione direta ou indiretamente com minha vida. Não devo, pois, manter-me estranho a nada do que acontece na humanidade, porque a humanidade também está no mundo. (p. 119)

Dessa forma, vi que o interesse a ser cultivado deveria ser, sobretudo, pelas pessoas. Comecei então a valorizar cada fato, demonstrando maior interesse pelos assuntos apresentados.  Aos poucos, senti que fui vencendo a indiferença e já recebi retorno de colegas e amigos, destacando minha capacidade de ouvir atentamente. 

Esta é apenas uma das experiências que tenho realizado em minha vida seguindo os ensinamentos de Carlos Bernardo González Pecotche. São mudanças que cada um pode fazer em si mesmo. E que reafirmam, para mim, a grandeza de oferecer uma obra eterna para toda a humanidade.    


Um pensamento de

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