Se alguém me perguntasse qual a maior virtude do homem, eu responderia sem titubear: a sabedoria!
Não estou me referindo à sabedoria para realizar coisas da vida cotidiana.
Não há dúvida de que a humanidade nunca acumulou tanto conhecimento, mas ouso afirmar que nunca também precisou tanto de sabedoria. Estou me referindo à sabedoria sobre a vida que transcende o que é comum e busca, no Criador, o maior exemplo do conhecimento a ser conquistado.
Para alcançar essa sabedoria é necessário, a meu ver, um estudo profundo do ser humano, do Universo, de Deus e de toda a Criação. Isso exige a aquisição de novos conhecimentos sobre realidades que desconhecemos, que vão além do que é visível. Afirmo, pelo que observo na humanidade desorientada, que não conseguimos fazer isso sem um guia, um mestre de sabedoria.
Conheci esse guia há 17 anos. Ele me ensinou a viver uma nova vida, com muito mais cores e perspectivas do que a vida que eu conhecia.
Desde criança, eu era muito inquieta em relação a mim mesma, à morte, à vida após a morte, ao destino, entre tantas outras dúvidas. Aspirava ser melhor do que eu era, mas não sabia como. Essas inquietudes me acompanharam até a vida adulta, quando encontrei a obra de Carlos Bernardo González Pecotche. Quantos ensinamentos grandiosos! Quantos elementos de valor!
Um dos principais ensinamentos que destaco foi a possibilidade de conhecer meu mundo interno e me conectar com minha essência, com minha consciência, com meu ser espiritual. E, dentro desse mundo – especialmente em sua parte mental –, aprendi a observar, identificar, ordenar, selecionar e criar pensamentos. Isso é muito grande!
Na prática, consigo, por exemplo, mudar meu estado de ânimo trocando meus pensamentos. Recentemente, ao organizar um evento importante, vi-me envolvida em muitas atividades a serem realizadas em pouco tempo. Consegui adiantar tudo o que precisava e fui para casa almoçar. Em seguida, retornaria ao local do evento para receber os participantes e fazer a abertura. Durante o almoço, percebi que meu estado interno estava agitado. Fazia tudo com pressa, sem necessidade, movida por essa agitação interna. Estava me sentindo sufocada e ansiosa.
Ao observar meu estado, usei imediatamente as técnicas aprendidas com a ciência logosófica. Fui acalmando a mente, serenando os pensamentos que borbulhavam e os organizando. Por fim, senti a respiração regularizada e a mente mais serena. Pude, então, me encaminhar para o evento com muita confiança.
A esse mestre de sabedoria devo a construção de uma nova vida – a verdadeira, a vida interna. Foi ele quem me mostrou, e ainda me mostra, o novo caminho que devo trilhar para meu aperfeiçoamento humano e espiritual.
Humanista, estudioso, mestre, amigo e guia. A partir dos conhecimentos que viveu e experimentou, González Pecotche criou a ciência denominada Logosofia,
para designar uma nova linha de conhecimentos, uma doutrina, um método e uma técnica que lhe são eminentemente próprios.
Em sua vasta obra literária, encontrei ensinamentos que estão me ensinando a viver e a ver o mundo de uma outra forma: a conhecer o ser espiritual que sou, a analisar tudo o que passa pela minha mente e pela minha sensibilidade para compreender suas causas, a observar meu mundo interno e o mundo ao meu redor, e, assim, aprender mais sobre mim mesma.
Finalmente, encontrei quem me guiasse pelos caminhos internos do meu ser, para aprender a ser diferente, a ser melhor e mais próxima do arquétipo humano criado por Deus.
Ao autor da Logosofia devo minha eterna gratidão e anseio que toda humanidade o conheça, assim como à sua Obra.