Sou dono dos meus pensamentos e sempre os consigo manter sob controle?

Quem poderia dizer que é dono e está realmente feliz com todos os pensamentos que possui na mente?

Quando vamos ao estádio de futebol para assistir a uma partida do time preferido, como reagem os nossos pensamentos? E se a equipe para a qual torcemos perder, dizemos palavras inadequadas? Voltamos para casa irritados com o resultado?

O que é que se passa em nossa mente?

Dando um outro exemplo: como fica o nosso humor quando ouvimos notícias sensacionalistas e alarmistas? Temos controle sobre nós mesmos?

Ainda muito jovem, fiquei atraído por temas como o poder da mente, o controle dos pensamentos, o poder do subconsciente etc. Participei de um grupo de estudos por mais de dez anos, porém o abandonei quando, finalmente, percebi que as minhas características psicológicas continuavam as mesmas.

Eu não queria ser como a maioria das pessoas. Desejava ter domínio dos meus pensamentos, ter autocontrole, ser mais capaz, seguro e determinado nas escolhas para a minha vida. Enfim, queria ser uma pessoa melhor.

Intuía que a solução estava em mim e que deveria aprender sobre isso; nada que encontrava, porém, satisfazia-me mental, moral e espiritualmente.

Alguns anos mais tarde, conheci a Logosofia, uma ciência que me atraiu logo nos primeiros aprendizados. Tive a sensação de ter encontrado nela a possibilidade de responder àquelas inquietações antigas.

Li alguns dos livros, e mesmo sem os compreender em profundidade, observei que o conteúdo era diferente, com ensinamentos de aplicação prática para a vida.

Iniciei, formalmente, os estudos com o propósito de conhecer a mim mesmo, os meus pensamentos e controlar minha mente.

Experimentei uma grande surpresa ao descobrir uma realidade ainda desconhecida: a dos pensamentos como entidades psicológicas autônomas que nascem, crescem, desenvolvem-se e adquirem vida própria, podendo passar de uma mente para a outra.

Assim, começaram a ser revelados para mim o porquê de algumas reações que eu tinha, parecidas às de outras pessoas, como no exemplo do campo de futebol, ou do estado de tensão emocional com as notícias sensacionalistas. O meu entusiasmo pela Ciência Logosófica foi aumentando.

Continuei o trabalho comigo mesmo e consegui dar um passo adiante quando coloquei em prática o que aprendi sobre o mecanismo da inteligência, responsável pela criação dos pensamentos e pela seleção dos melhores e mais úteis para a minha vida.

Hoje, posso afirmar que neste trabalho em que estou empenhado para ser dono e ter controle sobre os meus pensamentos, neste esforço para deixar de ser uma pessoa “massificada” e tornar-me um ser individualizado, tenho obtido grandes resultados e uma felicidade íntima e verdadeira.

Acrescentaria algo mais que considero de suma importância no empenho a que me propus: as mudanças que hoje se operam em mim têm possibilitado conhecer, gradualmente, o meu mundo interno e o elevado pensamento de Quem criou o ser humano.