Carlos Bernardo González Pecotche, também conhecido pelo pseudônimo Raumsol, foi um pensador e humanista argentino, criador da Fundação Logosófica e da Logosofia, ciência por ela difundida. Nasceu em Buenos Aires, em 11 de agosto de 1901 e faleceu em 4 de abril de 1963. Autor de uma vasta bibliografia, pronunciou também inúmeras conferências e aulas. Demonstra sua técnica pedagógica excepcional por meio do método original da Logosofia, que ensina a desvendar os grandes enigmas da vida humana e universal. O legado de sua obra abre o caminho para uma nova cultura e o advento de uma nova civilização que ele denominou “civilização do espírito”.
Ao chegarmos nesse mundo, ganhamos o maior dos presentes. 💛 Nos primeiros anos, sentimos o esplendor dessa realidade. Com o tempo, surge uma névoa, apagando o colorido da infância. Um eclipse. O vazio. Mas algo pulsa dentro de nós. É aquela mesma chama, a partícula divina, que, como uma inquietude por baixo da névoa, sussurra: […]
O homem, por sua constituição psíquica, mental, espiritual e física, é um ser adaptável a todas as mudanças e a todas as situações em que a vida o coloca, à medida que avança para seu aperfeiçoamento.
O impaciente é um escravo do tempo, desse tempo fantasmagórico que nada tem a ver com o autêntico, que tão frequentemente o homem dissipa em banalidades, justamente por desconhecer seu valor real.
A impulsividade é, em síntese, um pensamento impetuoso que provoca a reação imediata da mente ante qualquer incitação ou motivo que surja açulando-o. Em todos os casos se manifesta como ato irrefletido do indivíduo.
A Logosofia revela que, durante essa primeira idade, as possibilidades humanas são assombrosamente fecundas para o desenvolvimento natural da vida consciente, com todas as prerrogativas que a evolução lhe abre no curso de sua existência.
O poder dos estímulos tem uma influência decisiva nas possibilidades humanas de superação integral.
Existe um ser a quem todos, sem exceção, têm esquecido. Esse ser é a criança que cada um de nós foi.
As oportunidades deixam então de ser tais para se converterem no resultado lógico do esforço realizado.
Capacitar-se significa dar lugar na mente a elementos que habilitam o ser para desempenhar-se com idoneidade e independência.
Os corpos ativos estão contornados por atmosfera, que estimula a vida e permite a absorção de oxigênio, que é seu elemento básico. O homem que se elevou por seu saber, seus esforços ou virtudes forma também sua atmosfera pessoal.
Um livro a ser lido mais com o entendimento do que com os olhos. Suas páginas, abertas a todas as mentes humanas desde que passaram a povoar a terra, contêm recordações e imagens vivas.
Estou de acordo com o que tenho feito durante minha vida? Pude, em algum momento, experimentar com toda plenitude a sensação de existir? Tenho comprovado que meu ser existe? Tenho sentido sua existência? Como é meu ser?
Sabem esses seres por que e para que amam a vida? São conscientes desse amor? São fiéis a ele? Como é esse amor: sincero, verdadeiro, ou falso? Eis aí uma oportuna e conveniente reflexão prévia.
Preceptor: — Unir os tempos de metade significa que o ser humano, havendo já alcançado uma capacitação intelectual adequada, deve ordenar os tempos de sua vida, unindo entre si os que são de igual natureza.
O que é o que o ser aprende, e para que aprende? Eis aqui duas indagações às quais nem sempre se podem dar respostas satisfatórias.
Sendo o amor uma força e um poder, nenhuma circunstância poderia ser mais oportuna, para ensaiar sua virtude, do que a de empregá-lo na consagração definitiva de um lar que possa ser exemplo de lar.
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