Algo que muito me atraiu quando conheci a Logosofia foi o conceito de ser. Ele transcende tudo o que eu já havia lido, ouvido, sabido ou imaginado e promoveu uma mudança enorme na minha postura frente à vida e na forma como enxergo a mim e aos demais.
O que você quer ser quando crescer?
Esta é uma pergunta que normalmente se faz às crianças, geralmente com enfoque na profissão. A resposta pode ir variando com o passar dos anos, mas o enfoque costuma seguir igual. Não seria essa uma preciosa oportunidade, que é frequentemente perdida, de incentivar um ser em formação a pensar em algo maior?
“Ser ou não ser, eis a questão:”
Esta célebre indagação do personagem Hamlet na peça de Shakespeare, elaborada há longo tempo, toca em um grande dilema apresentado ao homem desde que existe a espécie humana e que continua sem resposta para a maioria das pessoas.
Eu mesma, não tendo encontrado respostas que satisfizessem plenamente as minhas questões existenciais, fui deixando-as de lado, adormecidas em algum canto esquecido da mente. Ocasionalmente surgia algo que sacudia uma ou outra. Não satisfeitas, voltavam a adormecer profundamente, até que me tornei mãe, e meus filhos começaram a me apresentar suas próprias indagações, que reavivaram aquelas minhas inquietudes que estiveram hibernando.
Foi num momento em que me sentia sem recursos para encaminhar meus filhos em assuntos transcendentes que me aproximei da Fundação Logosófica, cheia de expectativas positivas, nascidas da leitura de um livro de Pecotche. Desde então, venho estudando Logosofia com muito gosto e me aproximando progressivamente do conhecimento de quem sou — alguém bem diferente do que imaginava.