Desde que o homem habita a Terra, busca uma vida melhor e a superação das próprias condições. É como se algo dentro dele o instigasse constantemente a ir atrás do desconhecido, a explorar novas fronteiras, sempre em busca dos conhecimentos que possam facilitar sua vida, tornando-a mais confortável.
Dono de uma inteligência, mesmo que incipiente, logo se pôs a observar. E assim conseguiu dominar o fogo, fazer ferramentas rudimentares e construir abrigos, dentre outros inúmeros avanços que lhe facultaram chegar ao surpreendente nível de evolução em que hoje se encontra a humanidade — da qual fazem parte o domínio da energia atômica e a exploração do espaço sideral, entre outras conquistas não menos importantes. O que, ao longo de todos estes séculos e milênios, moveu o homem em sua busca?
Os animais nascem, vivem e morrem e não sentem tal inquietação. Constroem seus ninhos sempre da mesma forma e não realizam nenhuma mudança em sua forma de ser e viver. Um formigueiro, uma colmeia ou um bando de primatas obedecem a organizações e modos de vida pré-definidos há milênios, sem os questionar. Não há mudanças nem variantes.
Hoje, o homem está classificado como pertencente ao reino animal, apesar de ser considerado racional. No seu aspecto físico é fato que se parece muito com os símios. Mas o que é intrigante é o por que de os humanos estarem em comprovada evolução e os animais, mesmo os considerados mais inteligentes, não. O que diferencia os humanos dos animais neste sentido? Por que os primeiros buscam sua superação e os animais não? O que move o homem a pensar, a refletir, a investigar, a criar? O que move sua inteligência a buscar o novo, a querer superar-se? O que está por trás desta curiosidade humana?