Qual o sentido da vida?
A finalidade da vida, abordada de forma objetiva, nos abre novos horizontes para encaminharmos nossa própria vida. É o caminho que nos trás alegria e felicidade.
Sempre ouvi dizer que todos nós temos tempo e potencial para fazer muitas coisas… seja para inventar algo, resolver assuntos, desenvolver uma arte, dentre tantas outras questões. Porém, a realidade nos surpreende sem preparo ou chance para encarar com firmeza muitos desafios.
Saber que existe um potencial dentro de cada um não me faz crer que somos os melhores de tudo o que há na natureza, mas sim possíveis guardiões dela.
Ampliar a função dos nossos sentidos e abraçar com decisão e firmeza as prerrogativas que a vida oferece, como realizar mudanças, cultivar e criar virtudes e evoluir, permite assumir a determinação para deixar de ser o que sou e ser aquilo que anelo ser.
Conhecer a vida dos pensamentos, ter disposição para aprender, rever os conceitos, pensar, abrir a mente para eliminar o inservível que trago (propensão ao fácil, à impulsividade, à inércia, à falta de vontade), é fazer a real ciência da vida.
Tenho aprendido que, ao permanecer indiferente às possibilidades de superação e ao alcance de novos horizontes e riquezas internas, minha vida fica exposta aos acontecimentos do acaso e das circunstâncias. É como guardar um poderoso antídoto por tanto tempo e na hora de usá-lo constatar que perdeu o seu efeito contra o mal que iria combater.
Assim, fé e esperança são malogradas no curso do tempo e seguimos sem aprender a lição, rogando passivos pelo surgimento de um novo antídoto. E caminhando em meio a lamentações por perdas de tempo e espaço, atribuímos maior responsabilidade àqueles que, com mais consciência e esforços, dedicam seu potencial, suas capacidades, inventando e buscando soluções aos desafios e oportunidades de realizar o Bem para a própria humanidade.
Nesse novo caminhar as conquistas só darão resultado a partir do momento em que houver decisão pelo desafio de realizar esforços próprios. Não basta saber os caminhos se não os percorrer! Não basta só o querer, mas sim saber querer o que, de fato, se anela e, dessa forma, utilizar as possibilidades, dando rumo ao labor desse querer.
Os esforços não serão nada pequenos ou eventuais, pois será necessário aprender e praticar para extrair, de fato, conhecimentos e oportunidades constantes, realizar com liberdade e ser um elemento útil no mundo da Criação Divina!
O que ocorre no meu mundo mental e sensível? Possibilidades e prerrogativas existem. Cabe a mim estar atenta e usar recursos eficazes para decidir por mim mesma de modo a aproveitar as oportunidades, compartilhando-as com sua porção de valor e valentia no banco universal da vida e do verdadeiro patrimônio da humanidade.
A Ciência Logosófica oferece conhecimentos transcendentes que dão a oportunidade de aprender a ser consciente do poder de transformação que se inicia com a realização do processo do conhecimento de si mesmo e de uma verdadeira evolução. Aprender a articular mente, alma e espírito, para ter domínio da própria vida, assegurando seu controle e firmeza dos propósitos de bem, requer paciência, observação e consciência.
Esses bens, como o conhecimento de mim mesma, das Leis Universais, da identificação de preconceitos, de tomar as rédeas do próprio destino, dentre outros, que hoje trago em mim, tornaram-se mais claros e gratos quando decidi “me oportunizar” os estudos desta nova cultura por meio de um processo de evolução consciente, esse processo que permite ensinar e aprender com a prática experimental de seu conteúdo e que está disponível a todo aquele que queira descobrir os próprios tesouros, utilizando-os sem medo de perdê-los.
Quando descobri que posso unir esforços inteligentes às infinitas oportunidades e prerrogativas que a vida oferece, vi renascer as esperanças de uma vida mais ampla, plena e feliz, construída no hoje e projetando um futuro melhor para mim e para meus semelhantes.