Autoconhecimento

Um convite inusitado

julho de 2025 - 3 min de leitura
Autoconhecimento

Um convite inusitado

julho de 2025 - 3 min de leitura

– Sabe o que tenho para você? – disse meu irmão para mim no WhatsApp.

– O quê? – perguntei, interessado.

– Uma grande oportunidade. Você vai adorar!

– Ah, é? Qual? – indaguei.

 

Eu havia me tornado estudante de Logosofia recentemente, e meu irmão, que já estudava essa ciência havia alguns anos, me mandou essa mensagem, completando:

 

– Quero te convidar para dirigir uma reunião. O tema é “As altas finalidades da observação” – disse ele. 

 

Só de ler a mensagem, alguns pensamentos surgiram em minha mente: “onde está a oportunidade que não estou vendo?”, “não estou pronto para isso”, “será que sou capaz?”, “não tenho nada para agregar aos demais sobre esse assunto”. Enfim, algo dentro de mim reagiu contra a boa intenção do convite. 

 

Como já tinha tido contato com alguns conceitos logosóficos e vinha tentando aplicá-los em minha vida, resolvi acalmar minha mente e entender o que estava se passando comigo. 

 

A timidez e a falta de confiança em mim mesmo se manifestaram rapidamente, e percebi que, se eu permitisse a atuação dessas tendências negativas, estaria perdendo uma grande oportunidade e me afastando do meu propósito de ser melhor.

 

Enquanto refletia sobre a situação, algumas mudanças foram acontecendo, minha mente serenou e pude realmente enxergar a grande oportunidade que estava diante de mim. O convite feito pelo meu irmão iria contribuir muito com o propósito de ampliar meus conhecimentos, levar o bem aos demais, além de ser uma oportunidade para eu me superar.

 

Essa experiência, embora pareça pequena, foi grandiosa para mim. Pude recordar várias oportunidades que já havia perdido por causa dessas travas mentais que ditam a nossa conduta e nos detêm, e o quanto preciso ser valente se quero forjar um novo destino. 

 

O conhecimento do meu mundo interno, que a Logosofia me leva a conhecer, tem fortalecido a confiança em mim mesmo. Compreendo que, se quero ser dono da própria vontade, primeiro preciso ser dono da própria mente. Observo que, ao cultivar a valentia, a timidez vai perdendo força em minha mente,  e vivo experiências valiosas que me tornam cada dia mais feliz.

 

Tenho compreendido que a cultura se forma pelas pessoas, seus costumes, hábitos, ideias e conceitos. Se, por exemplo, o conceito de felicidade presente em uma cultura se restringe à conquista de bens materiais, em comemorar a vitória de um time de futebol ou até mesmo em sair com os amigos para se divertir, esta se torna efêmera e todos precisam sair em busca dela. Por outro lado, se procuro satisfazer minhas necessidades espirituais, buscando ser cada dia melhor, vou cultivando uma alegria interna, permanente. Desse modo, a vida se amplia e a todo instante tenho a oportunidade de ser feliz.

 

A Logosofia me apresentou uma nova cultura, com conceitos elevados e novos objetivos de vida. Tenho aprendido a conhecer e selecionar os pensamentos que habitam minha mente, utilizar meu tempo de maneira mais produtiva, cultivar sentimentos elevados como o afeto, e valores como a alegria, a paciência e a tolerância, o que tem feito de mim um ser humano melhor.

 

Meu irmão estava certo. Aceitei o convite, sentindo muita gratidão pela oportunidade de me superar.

O homem reflexivo rara vez se deixa levar por seus pensamentos, e até nos momentos mais críticos costuma amparar-se na serenidade, para não atuar levado por nenhum impulso, ou seja, sob a sugestão de pensamento algum ao qual não tenha concedido, por íntima relação com ele, sua confiança e seu prévio consentimento em tê-lo como solução.

Um pensamento de

 Leonardo Guimarães Drumond
Nasceu em Belo Horizonte - MG. Graduado em agronomia pela UFVJM, cursa MBA em Gestão de Negócios pela Ibmec e empreende no setor madeireiro. Estudante da Fundação Logosófica em Minas Gerais desde 2023.

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