Estou muito feliz por estar aplicando na minha convivência os conhecimentos que venho adquirindo, pois tenho comprovado, com grande satisfação, os bons resultados deste esforço na relação com os meus semelhantes mais próximos — uma relação em que o afeto predomina.  

Venho ampliando ainda mais esta felicidade com o enriquecimento do meu acervo de conhecimentos transcendentes, para que em meus relacionamentos prevaleça sempre a natureza espiritual.

Meu coração bombeia o sangue que garante a minha vida física, e meus pulmões recebem todo o ar necessário para sustentá-la, enquanto outros órgãos entram em jogo para que todo o organismo físico funcione.  

É facílimo agradar essa natureza física — com diversões, ouvindo uma boa música, assistindo uma peça de teatro, lendo um bom livro, saindo de férias, viajando, etc. 

Com tudo funcionando bem, com a natureza física fazendo o que lhe compete e agrada, posso me dedicar com mais intensidade e mais cuidados à evolução do meu espírito, que conta com a ajuda que toda essa estrutura psicológica possa lhe prestar.      

“Finalmente, no quadro das perspectivas psicológicas comuns, tão rico em matizes, temos uma infinidade de recursos que, sendo utilizados inteligente e conscientemente, permitem alcançar uma plenitude espiritual impossível de se conseguir sem recorrer ao conhecimento, que é o que capacita cada um para que descubra, em si mesmo, o agente causal e inspirador do próprio destino.’’ González Pecotche 

Tenho adquirido elementos suficientes para estar convicto de que a ciência logosófica possui os conhecimentos transcendentes necessários para a evolução do meu espírito. Esses conhecimentos, que estou praticando internamente, vão fazendo com que as ferramentas que, aos poucos, vou utilizando com mais consciência, tornem-se cada vez mais familiares: mente, inteligência, pensamentos, sensibilidade, sentimentos, etc.  

Muitas coisas agradam o meu espírito, como por exemplo: 

  • Viver uma vida consciente, sabendo que vivo para fazer dessa vida algo que  valha a pena viver;  
  • Adquirir conhecimentos transcendentes; 
  • Pensar antes de falar ou de agir, sem pressa, com tranquilidade, para que o espírito possa respirar e para que eu tenha a sensação de que é o meu próprio espírito que está atuando;  
  • Fazer o bem em correspondência ao bem recebido, utilizando os novos conceitos — amor à vida, existência, espírito e Deus — que tenho recebido da ciência logosófica.  

O espiritual, que corresponde ao espírito, é tudo aquilo que transcende o comum da minha vida física, e, para conhecer o meu espírito, tenho realizado um estudo sério, com a atenção voltada para a análise das manifestações espirituais. Essas manifestações são expressadas através de pensamentos que surgem no momento certo,  apresentando ideias luminosas para que eu possa resolver situações inesperadas, ou surgem nos momentos em que estou pensando profundamente, e sou acalentado pelas claras imagens da minha natureza espiritual.  

Toda a atenção que tenho dado à essa minha natureza mostra a necessidade de não me exceder no desenvolvimento da vida material e de fazer com que minha natureza física vá gradualmente se acostumando com as interferências do espírito — que serão cada vez mais frequentes.  

Pelo que tenho aprendido e vivido, entendo que as duas naturezas, a física e a espiritual, sempre devem caminhar lado a lado.   

“O processo de evolução consciente, tal como a Logosofia ensina, significa nada menos que realizar a totalidade dos valores humanos, ou seja, o aperfeiçoamento levado a cabo mediante o conhecimento progressivo de altas verdades, por meio das quais é forjada a grandeza espiritual do próprio ser.” González Pecotche