Se tem algo que me incomoda é errar! Não importa se erro sozinha ou na frente de outras pessoas, fato é que acho errar chato demais!
Às vezes fico justificando meus erros, considerando-me uma coitada injustiçada pelos outros; e tem vezes que me martirizo com o “minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa”!
Que situação! Como posso ser assim? Eu erro! Na verdade, todo mundo erra mesmo!
Encontrei na Logosofia a possibilidade de mudar isso e estou aprendendo a considerar o erro como parte do processo de aprender e de ser melhor.
Errar é natural; permanecer no erro é que não é natural.
Você deverá tomar cada fracasso como princípio de triunfo, sempre que dele extraia o elemento que lhe faltou para vencer. (Bases para Sua Conduta, p. 36)
É isso! O erro deve ser analisado e servir de aprendizado. Aliás, aprender é mesmo a razão da nossa vida.
Certa vez, planejei um evento profissional com muita dedicação, mas parte dele não saiu como eu esperava nem teve uma repercussão positiva entre os participantes. A princípio, fiquei abalada e preocupada. Sentia que havia fracassado. No dia seguinte, acordei disposta a aprender com o erro. Analisei o ocorrido de forma ampla, buscando entender o que poderia ter feito para prever aquele resultado. Essa postura ativa levou-me a corrigir a má impressão com um e-mail a todos os envolvidos e, ainda, a promover uma nova atividade que superou em muito a anterior.
O erro inicial estava feito, mas saí vencedora da experiência porque aprendi! O fracasso foi apenas inicial e, pela alquimia do conhecimento, transformou-se em triunfo. Dessa forma, vou juntando um valioso acervo de experiências que, com o empenho em formar um juízo mais claro e sensato, permite-me aprender cada dia mais.
Senti crescer a confiança em mim mesma, porque sei que está em mim a possibilidade de sempre me superar, de aprender com tudo o que vivo.
Errei! E agora?
Agora vou aprender e acertar! Como todo ser humano, posso me redimir dos meus erros!