Imagine você de braços abertos. Agora, imagine que forças atuam em cada um de seus braços a todo instante. Puxam ora para uma direção, ora para a outra. Assim está o ser humano, dividido entre o mundo racional de ganhos rápidos, de objetivos circunstanciais e passageiros e um mundo interior com oportunidades de evolução e objetivos permanentes.
Um mundo onde a consciência atua para harmonizar as manifestações da sensibilidade e as atuações da razão. Nesse mundo, a sensibilidade dá o tom da vida feliz.
Faça uma pequena reflexão! Em que situação você se encontra? Você consegue ver esses seus dois mundos convivendo em harmonia?
Vivemos em um mundo globalizado, das corporações, do estresse do dia a dia, da concorrência competitiva e da chamada “falta de tempo” para si próprio. Em parte, esse é o mundo racional de que falamos.
Entretanto, o tempo, a carreira profissional, a necessidade de cuidar da família, a intensa vida social, tudo isso passa muito rapidamente. Precisamos estar atentos e conscientes de que há um mundo interior e permanente a ser explorado simultaneamente.
O ser humano possui duas naturezas, isto é, uma física e uma espiritual, e ambas devem estar em equilíbrio, em harmonia, como uma locomotiva vista de frente apoiada sobre seus trilhos.
Mas o que nos move?
Somos movidos por pensamentos, que trabalham como agentes causadores do modo como nos comportamos e têm um grande poder sobre a nossa vida.
Então, conhecer-se e dominar-se passa necessariamente por ser dono da própria mente e pelo domínio dos próprios pensamentos, em todas as atividades que realizamos.
Com um esforço interno da mente, podemos selecionar aqueles pensamentos úteis aos nossos propósitos de equilíbrio interno, de crescimento, de segurança e de menor predisposição ao engano. Dessa forma, aproveitamos melhor o tempo que dispomos para viver uma vida em sua essência e mais feliz.
Podemos criar, portanto, um novo ambiente, onde cada um possa extrair de seu mundo interno aquilo que é capaz com o próprio esforço.
