Comportamento

Como faço para ter mais energia?

junho de 2025 - 3 min de leitura
Comportamento

Como faço para ter mais energia?

junho de 2025 - 3 min de leitura

Quantas vezes, ao olhar para mim, vejo-me sem energia para fazer o que preciso como pai, profissional e até para fazer algo que sei que é bom para minha vida. Quantas vezes tenho ouvido por aí a expressão, “hoje estou com preguiça”. Quantas vezes observo que me falta a força suficiente para estudar, trabalhar — e até pensar.

Por que isso acontece? Por que, além de faltar energia, falta também a alegria de viver? Como é que eu chego nesse estado? É por que a energia vai embora? Como fazer com que ela volte?

Com o conhecimento logosófico consegui entender sobre este ponto tão importante para a vida: preciso sentir a confiança de que tenho energia para cumprir com minhas obrigações, poder melhorar, ir atrás dos meus objetivos, perseguir um propósito e enfrentar também as lutas que a vida me oferece, convertendo-as em oportunidade de aperfeiçoamento.

Uma das primeiras coisas que o pesquisador da Ciência Logosófica aprende é colocar-se na própria realidade; isso porque se perde muito tempo e, por conseguinte, muita energia quando a mente é levada por uma ilusão ou um desejo. O ser humano passa longas horas do dia imaginando como seria feliz se estivesse em uma melhor posição social ou econômica, se tivesse nascido em uma outra família ou país, se não tivesse acontecido isto ou aquilo com ele. Acontece que o perigo de se deixar seduzir por esses pensamentos vai criando uma sensação de insatisfação que tem levado muitas pessoas a cair na depressão, o que representa a perda total das energias físicas e mentais. A realidade mostra ao ser quão longe ele está daquilo que representou um momento de muito prazer e felicidade, mas que não era outra coisa senão um devaneio da própria imaginação.

Outra causa da perda de energias ocorre quando, frente a problemas de convivência, ou até no trânsito, sem nada que se possa fazer, os seres deixam-se influenciar por pensamentos de queixa, permitindo-se invadir por um estado de descontentamento que transforma a vida em um constante sofrimento.

Estabelecer objetivos além das verdadeiras possibilidades leva, muitas vezes, ao desânimo, pois mesmo que o ser se disponha a trabalhar para alcançar seus objetivos, quando a realidade mostra as primeiras dificuldades, já fica comprovado que aquilo que se deseja está muito mais longe do que se imaginou.

Quando, assistido pelo conhecimento logosófico, o indivíduo compreende que é mil vezes melhor olhar para a sua vida e criar estímulos para poder melhorar, partindo da condição em que está, ele sente que está ao seu alcance mudar algumas coisas — e isso, por si só, gera energias mentais que o retira da inércia e o impele à ação.

Traçar objetivos alcançáveis é a melhor forma de obter pequenas e constantes vitórias sobre os desafios; isso o habilita gradualmente a enfrentar outros de maiores hierarquias. Nesse momento se obtém a comprovação de que dentro de si mesmo estão os recursos para ser feliz e a lucidez de que a vida oferece, em seus múltiplos aspectos, oportunidades de encontrar nas coisas simples do dia a dia aquilo que permite extrair de cada instante algo útil, para logo estender esse bem aos demais. É isso que vai gerar o ato generoso e o renascer das energias, proporcionando uma felicidade indescritível.

Dessa forma, a própria vida passa a se converter em algo útil e real, porque cada aprendizado representa uma conquista que aumenta o caudal de energias, fruto do próprio esforço e que representa um bem que ficará para sempre.


Um pensamento de

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