Aperfeiçoamento

Qual é o teu signo?

abril de 2025 - 3 min de leitura
Aperfeiçoamento

Qual é o teu signo?

abril de 2025 - 3 min de leitura

— Como assim, você mudou de signo? 

— É isso mesmo! Eu nasci Áries, mas resolvi mudar de signo. 

— Ô Bento, presta atenção! Ninguém muda de signo. Se você nasceu Áries, você é de Áries. 

— Áries pode ser a minha origem nesta vida, mas não sou mais do signo. 

— Caramba, Bento! Que confusão! Nunca ouvi isso! 

— Então, está ouvindo agora. 

— ‘Tá bom, Bento. Vamos supor que isso seja possível. Qual é o teu signo atual? 

— Ainda não lhe dei um nome. 

— Ai, meu Deus! Só piora…! Quer dizer que não é nenhum dos doze que todo o mundo conhece? 

— Isso mesmo! É outro. 

— Bento, por favor, ajuda aí. Você ‘tá legal? 

— Tranquilo. Não se preocupe, porque eu estou melhor do que nunca. Aliás, esse é o centro da questão. Desde que eu nasci, venho evoluindo e, felizmente, parte dessa evolução foi realizada de forma consciente. Cada vez que eu mudo, é como se eu fosse um novo ser; alguém que acabou de nascer. Se eu nasci, então tenho outro signo. O problema é que isso é tão dinâmico e variado que já não sei mais como me encaixar no padrão das doze caixinhas. Tenho características de uma, mas também de outra. Precisaria de mais caixas. Ou, quem sabe, se existisse um meio-termo entre elas… Não sei. 

— Caramba, Bento! Você pensa diferente mesmo. De onde você tira essas coisas? 

— Observando, refletindo e pensando. Algo que não preciso pedir a Deus para que me dê permissão. São prerrogativas do ser humano, entre tantas que temos e nem sempre usamos. Vou tentar te explicar. Você já sabe que eu estudo Logosofia. 

— Ah, por que eu não pensei nisso antes?! Tinha de ter algo a ver com a Logosofia. 

 — Vou ler para você um trecho deste parágrafo do livro aqui ó: “O Senhor De Sándara”, escrito pelo autor da Logosofia: 

O homem que, por própria vontade, se desprende de seus velhos e desgastados hábitos, tecidos com preconceitos ou intenções oblíquas, mesquinhas, fechadas a todo discernimento; o homem que se despe de vestes tão embaraçosas para adotar os valiosos e indestrutíveis trajes de uma concepção superior que transforme fundamentalmente seu modo de ser e, portanto, seu ser mesmo, este homem acaso não abandona a vida que estava vivendo para renascer em outra? Temos também aquele que suporta, ao longo de sua existência, períodos críticos, de pesares e sofrimentos. Dificilmente ele descobrirá como avançar até a felicidade; entretanto, se conseguir isso, não se sentirá renascer em outra vida, tal a sensação de alívio proporcionada pela mudança?… Vemos, então, que as mutações propícias à evolução espiritual do homem, seus passos metódicos em busca de estados mais elevados de consciência, implicam breves, mas positivas supervivências, que o ser experimenta dentro de sua presente existência. Isso é tão real que, depois de algum tempo, custa recordar as formas anteriores de ser e de pensar, e até se torna impossível voltar às mesmas. O homem, valendo-se de seu espírito, pode mudar os estados de sua consciência, o que implica, tacitamente, trocar uma vida por outra de maior hierarquia moral e espiritual. Eis aí porque penso que é bom favorecer tais mudanças, já que, além do benefício que elas trazem a curto prazo, se saberá o que se pode esperar do regresso à terra após a viagem pelo além-túmulo. 

— E então? Que tal? 

— Puxa, Bento! Não parece tão simples, mas me dá a impressão de que tem lógica. Você me empresta o livro? 

— Nem preciso te emprestar. Você pode baixar a versão digital, de graça, em logosofia.org.br. Tchau! Abraço! 

— Até mais! Abraço!  


Um pensamento de

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