— Como assim, você mudou de signo?
— É isso mesmo! Eu nasci Áries, mas resolvi mudar de signo.
— Ô Bento, presta atenção! Ninguém muda de signo. Se você nasceu Áries, você é de Áries.
— Áries pode ser a minha origem nesta vida, mas não sou mais do signo.
— Caramba, Bento! Que confusão! Nunca ouvi isso!
— Então, está ouvindo agora.
— ‘Tá bom, Bento. Vamos supor que isso seja possível. Qual é o teu signo atual?
— Ainda não lhe dei um nome.
— Ai, meu Deus! Só piora…! Quer dizer que não é nenhum dos doze que todo o mundo conhece?
— Isso mesmo! É outro.
— Bento, por favor, ajuda aí. Você ‘tá legal?
— Tranquilo. Não se preocupe, porque eu estou melhor do que nunca. Aliás, esse é o centro da questão. Desde que eu nasci, venho evoluindo e, felizmente, parte dessa evolução foi realizada de forma consciente. Cada vez que eu mudo, é como se eu fosse um novo ser; alguém que acabou de nascer. Se eu nasci, então tenho outro signo. O problema é que isso é tão dinâmico e variado que já não sei mais como me encaixar no padrão das doze caixinhas. Tenho características de uma, mas também de outra. Precisaria de mais caixas. Ou, quem sabe, se existisse um meio-termo entre elas… Não sei.
— Caramba, Bento! Você pensa diferente mesmo. De onde você tira essas coisas?
— Observando, refletindo e pensando. Algo que não preciso pedir a Deus para que me dê permissão. São prerrogativas do ser humano, entre tantas que temos e nem sempre usamos. Vou tentar te explicar. Você já sabe que eu estudo Logosofia.
— Ah, por que eu não pensei nisso antes?! Tinha de ter algo a ver com a Logosofia.
— Vou ler para você um trecho deste parágrafo do livro aqui ó: “O Senhor De Sándara”, escrito pelo autor da Logosofia:
— E então? Que tal?
— Puxa, Bento! Não parece tão simples, mas me dá a impressão de que tem lógica. Você me empresta o livro?
— Nem preciso te emprestar. Você pode baixar a versão digital, de graça, em logosofia.org.br. Tchau! Abraço!
— Até mais! Abraço!