Durante muito tempo, acreditei que a vida era um caos – um amontoado de eventos aleatórios. No entanto, percebi que existe uma ordem subjacente, uma sinfonia cósmica regida pela vontade do Criador.
A princípio, essa ideia me pareceu estranha. Contudo, ao contemplar a vastidão do universo e a complexidade da vida, compreendi que a existência de uma criação pressupõe um Criador. Não me refiro a dogmas religiosos, mas a uma força primordial que orquestra a realidade.
Essa “vontade do Criador” é a força motriz que sustenta a criação, preservando sua intrincada estrutura. Assim como um artesão cuida de sua obra, o Criador zela por Sua criação. E essa vontade pode ser compreendida e estudada por nós, favorecendo nossa evolução.
A natureza nos oferece um exemplo eloquente dessa preservação: ela se empenha em manter o equilíbrio e permanecer fiel à sua forma original.
Ao investigar essa “vontade do Criador”, encontrei na Logosofia o conceito de Leis Universais – normas que regem todo o cosmos. Essa perspectiva faz sentido, pois, se existem leis, é natural que haja consequências para sua transgressão.
Como parte integrante da criação, também sou regido por essas leis. A inércia leva à atrofia, à morte interior. A natureza me ensina a Lei do Movimento: a água estagnada apodrece, os planetas giram incessantemente, meu corpo e as plantas estão em constante atividade.
A Lei de Herança revela que nossas ações, pensamentos e desejos retornam a nós, mantendo o equilíbrio universal. A natureza busca de forma contínua esse equilíbrio, movida pela força das Leis Universais.
Compreender que a vida não é aleatória, mas sim regida por uma força divina, justa e benevolente, foi fundamental para mim. Sem essa ordem, o caos prevaleceria e a criação se desintegraria.
Uma pergunta que me leva à reflexão é: como uma árvore sabe o momento exato de parar de crescer? Quem lhe sussurra essa informação? A resposta, para mim, reside na vontade do Criador.