Quando conheci a Logosofia, eu era uma pessoa insegura, impulsiva e me irritava com facilidade, o que me levava a momentos de descontrole emocional. Não sabia por que isso acontecia, nem quais eram os fatores que me faziam atuar e gerar esse desconforto.
Informaram-me que, como ciência da evolução consciente, a Logosofia possibilita ao homem mudar de estado, modalidade e caráter, adquirindo uma nova individualidade pela eliminação de estados de insegurança, impulsividade, entre outros. Isto encheu-me de esperança.
Nunca havia ouvido antes que o ser humano poderia realizar seu próprio aperfeiçoamento, ou seja, fazer ciência em si mesmo.
A ciência atraiu o homem desde as primeiras épocas, levando-o à contemplação e às observações científicas, diante de tudo o que via expresso na natureza e no universo. Essas observações promoveram mudanças significativas em sua forma de viver e nos seus primeiros inventos.
Disseram-me, ainda, que estudar Logosofia é experimentar seus ensinamentos no dia a dia para modificar positivamente sua forma de ser, pensar e agir. Um dos ensinamentos de González Pecotche afirma:
Quem quiser chegar a ser o que não é, deverá principiar por não ser o que é.
Mas como enfrentar minha resistência a mudanças?
Aqueles pensamentos eram muito fortes, quase dominavam minha vida. Mudar esse quadro parecia uma tarefa hercúlea. Identifiquei, também, a presença da presunção e da rigidez e, por outro lado, descobri as vantagens de cultivar a verdadeira humildade e flexibilidade. Eu precisava ser compreensivo e inteligente para adotar as ferramentas oferecidas pela Logosofia. Edificar um novo ser é algo grandioso e exigiria um querer inabalável.
Se eu quisesse ser melhor, precisaria adquirir confiança em mim mesmo e cultivar o hábito da reflexão serena e da afabilidade. Essas ferramentas aplicadas à minha vida me habilitariam a ser o que eu queria: uma pessoa mais feliz e mais consciente. Falando assim, parece fácil, mas definitivamente não o é.
Outra ferramenta importantíssima é o cultivo da atenção constante. Deve-se fazer da atenção um hábito. Estar atento ao que se pensa e quando não se pensa; ao que se faz ou ao que não se faz.
Com todos esses exercícios mentais, fui adquirindo mais paz interna que, com o passar do tempo, se tornou permanente. Estou comprovando que fazer ciência em mim mesmo é uma verdade que também pode ser comprovada por todos que queiram.
Anteriormente, era comum eu fazer o que havia me proposto a não fazer; e quando me dava conta, já estava consumado o erro que havia decidido corrigir previamente. Não é fácil aprender com as experiências do passado, mas o fato de descobrir os próprios erros me deu um grande alento, pois isso é a base da mudança. Para a Logosofia, identificar o erro é o princípio do acerto.
Mesmo desfrutando desse novo estado de consciência, não estamos livres de dificuldades. Um dia, diante de uma atitude negativa de um familiar, eu consegui atuar com serenidade. Vi que a mudança já estava se consumando em mim, pois minha conduta foi muito espontânea e fruto de uma convicção!
Considerei uma grande vitória: eu estava me modificando, deixando para trás o velho ser que se sentia incomodado a todo instante e trazendo à luz um novo ser, dono do seu mundo interno. Isso minimizava as constantes oscilações temperamentais que ocorriam a todo momento e me deixavam triste, comprometendo a convivência com os demais.
Hoje, após um trecho da minha trajetória, posso dizer que aquela pessoa que antes era insegura, impulsiva e que se irritava com muita facilidade passou a ser, na maioria das vezes, serena, alegre e otimista, graças à experimentação dos ensinamentos logosóficos em minha vida.
E você, conhece a Logosofia?