Autoconhecimento

Com a Cara da Telinha: Você é o Que a Mídia Fala?

julho de 2020 - 2 min de leitura
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Com a Cara da Telinha: Você é o Que a Mídia Fala?

julho de 2020 - 2 min de leitura

Por ter formação em Comunicação Social, tive contato com diversas formas de conquistar o público e transformar uma determinada marca num estilo de vida. Se você quiser parecer “surfista” e “descolado”, deve ter determinadas preferências, mas, se quiser parecer “intelectual”, são outras.

Afinal: sou surfista ou intelectual? Posso ser nenhum dos dois ou ser os dois? Por que é legal ser dessas maneiras? Em nosso comportamento, outras dúvidas também aparecem: devo dedicar a minha vida à formação de uma família como na propaganda de margarina ou sair pelo mundo com uma mochila nas costas como diversos programas de viagens?

Saber quem eu quero ser é o ponto inicial para a formação da minha identidade. Todas as opções acima podem ser consideradas, desde que eu saiba exatamente quem sou. Não se pode dizer que é errado adotar um estilo de vida, mas este deve estar de acordo com o que há de mais autêntico em cada um.

Observando a minha vida, descobri que ela não era tão harmoniosa como a propaganda de margarina e que os mochilões pelo mundo nem sempre são tão seguros e econômicos. Ao mesmo tempo, passei a me empenhar para que a convivência com os que me cercam seja agradável, não necessariamente como nos anúncios de margarina, mas com a satisfação de uma realização consciente.

Quanto às minhas viagens, ao serem conscientemente planejadas, podem tornar-se tão fantásticas quanto as que aparecem na televisão. Afinal, aprendi que a felicidade não está apenas no final de cada projeto.

Ao viajar para um lugar, não serei feliz apenas quando chegar ao destino desejado. Ao pesquisar os hotéis, escolher o meio de transporte ou definir o roteiro turístico, posso aprender em cada um desses momentos. Temos que ceder, escolher a melhor data para todo o grupo, rever as possibilidades financeiras e até superar nossos medos.

Isso porque, ser livre é aprender a desapegar-se de nossos pensamentos ultrapassados, de nossos preconceitos e de alguns sonhos que não podem ser adaptados à realidade.

Ser livre é bem mais gostoso do que viver de acordo com os padrões que a mídia oferece. É poder escolher com base no que se é e no que se sonha.

Dessa forma tem-se a possibilidade de aproveitar muito mais as oportunidades que a vida nos oferece, tornando cada momento da vida muito mais proveitoso do que nas propagandas, que são perfeitas porque só duram um minuto.


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