Jarbas Mattos, do Rio de Janeiro, nos conta um relato de quando visitou um amigo no hospital: homem letrado, dinâmico e cheio de vida. Com o acidente cerebral, lá estava inerte, com um olhar perdido, sussurrando palavras confusas. Alguém exclamou: como pode um homem tão brilhante terminar assim! Não terminou. Uma vida de plena evolução não termina junto com o cérebro que se apaga e um corpo que definha. Por quê?
Jarbas Mattos é administrador, consultor, palestrante, docente da Fundação Logosófica e escritor, com artigos e livros publicados no Brasil e no exterior.
Se a vida, comumente, era associada a tempo e espaço definidos, a carreira, a profissão e as distrações vazias, raramente eu transcendia a fronteira do que era trivial. As horas vividas se passavam sem que eu me desse conta da totalidade do que fazia ou realizava. Isso tornava as horas do meu dia vazias. Dos dias passados até hoje, construí uma nova realidade, que não é perfeita, mas que me proporcionou a certeza de estar no caminho certo, o caminho da evolução consciente e do aperfeiçoamento individual.