Como cultivar a alegria ao longo de toda a vida, para que se cristalize no ser? Em um repasse dos seus 89 anos, Neuza do Carmo mostra como o estudo das próprias características psicológicas e o aperfeiçoamento consciente delas, proporcionado pela Logosofia, permitiu que ela construísse uma trajetória totalmente nova, cheia de realizações.
Professora de ensino superior pela UFMG. Estuda e é docente da Fundação Logosófica desde 1949 na sede Cidade Nova em Belo Horizonte.
O vídeo tem como base o seguinte ensinamento de González Pecotche. O Mecanismo da Vida Consciente, pg. 51
Transformado o ser – psicológica e espiritualmente – pelo influxo de conhecimentos tão essenciais para seu aperfeiçoamento, também seu destino se delineia com outros contornos e oferece perspectivas de qualidade muito superior às que esperam o indivíduo que permanece alheio a estas verdades. Esse destino que cada um pode forjar depende muito da realização interna e do avanço no conhecimento de si próprio. É, por conseguinte, o próprio ser quem voluntariamente pode mudar seu destino por outro melhor, quando sua inteligência se esclarece e busca outros horizontes em que possa expandir sua vida, elevando-a por cima de toda limitação.
Se a vida, comumente, era associada a tempo e espaço definidos, a carreira, a profissão e as distrações vazias, raramente eu transcendia a fronteira do que era trivial. As horas vividas se passavam sem que eu me desse conta da totalidade do que fazia ou realizava. Isso tornava as horas do meu dia vazias. Dos dias passados até hoje, construí uma nova realidade, que não é perfeita, mas que me proporcionou a certeza de estar no caminho certo, o caminho da evolução consciente e do aperfeiçoamento individual.