A Arte da Convivência

Querido leitor, tudo bem?

Eu sou o Vinícius Chacon e, neste mês, guiarei você através de um novo ciclo de conteúdos da Logosofia: A arte da convivência

Para isso, queria contar uma experiência muito especial que tive com este tema.

Há alguns anos senti a necessidade de estudar sobre a convivência, mais especificamente sobre a construção da família e a criação do vínculo de namoro.

Com isso, eu me perguntei: como é a família que quero ter? O que quero oferecer para os meus filhos? Quais virtudes devo buscar na pessoa que será minha futura esposa? Quais virtudes preciso construir em mim para oferecer a ela e à nossa família?

Ao longo dos estudos, fui respondendo algumas dessas perguntas, enquanto outras mais profundas foram surgindo: por que desejo formar uma família, casar, ter filhos? O que é o amor? De onde ele surge, e como posso criá-lo? E, depois, como cultivá-lo? Devo simplesmente deixar acontecer ou devo me dedicar para que o sentimento cresça e se perpetue?

Realmente este é um estudo muito profundo, pois leva a enxergar lá no fundo da psicologia para perceber as manifestações sutis dos sentimentos e da sensibilidade.

Antes de contar das conclusões do estudo, querido leitor, quero convidá-lo para viver uma rápida experiência.

Faça uma pausa no que estiver fazendo agora. Se possível, pegue um papel e uma caneta, sente-se em um lugar confortável e tente serenar a mente.

Agora, recorde de uma pessoa muito especial para você. Traga o rosto dela à mente e anote seu nome.

Recorde e registre na folha os momentos felizes que viveu com ela, onde estavam, o que faziam, quem mais estava junto… Recorde também as coisas boas que ela já fez por você.

Dedique uns dois minutos para essa experiência e tente observar quais emoções você sente.

E aí, como foi? Por que essa pessoa é tão especial para você? Que vínculo você possui com ela?

Querido leitor, essas recordações são muito especiais, não? – sejam elas recordações de uma amizade, de um namoro, de alguém da família.

Voltando para a minha história, esses estudos que fiz me trouxeram muita felicidade. Pude enxergar melhor os meus sentimentos, as minhas emoções, mudar minha forma de ser e colher frutos muito valiosos, que sei que vão durar por muito tempo. Cheguei a pensar: quem me dera ter aprendido isso quando mais novo!

Essa experiência também me ajudou a preparar um futuro mais especial para a família que pretendo construir, além de me permitir vislumbrar o motivo da nossa existência aqui na Terra.

Então, querido leitor, eu o convido para mergulhar neste novo ciclo: A arte da convivência.

Para isso, fizemos uma seleção das experiências dos estudantes e docentes de Logosofia sobre o tema, passando pela convivência na amizade, a dois, na família e até consigo mesmo.

Já que os sentimentos – como o amor, a amizade, o afeto e outros – estão intimamente ligados à arte da convivência, finalizo com um trecho de um ensinamento do autor da Logosofia:

Os sentimentos perpetuam-se pelo estímulo incessante da causa que lhes deu origem.